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Estado de Minas ELEI��ES 2022

Eduardo Cunha ironiza candidatura de S�rgio Moro em 2022: 'tor�o muito'

Evento de lan�amento de livro de Cunha foi t�o esvaziado quanto o do lan�amento da obra, em Bras�lia. E, n�o contou com a presen�a de figur�es da pol�tica


26/10/2021 11:32 - atualizado 26/10/2021 12:16

Eduardo Cunha e Sérgio Moro
Eduardo Cunha e S�rgio Moro (foto: Ag�ncia Brasil - Lula Marques/Wikimedia Commons)


Contando com esposa, filhos, amigos, assessores, rep�rteres e fot�grafos, nem a primeira fileira do teatro da Livraria Cultura, na Avenida Paulista, foi preenchida na noite de aut�grafos do ex-presidente da C�mara Eduardo Cunha (MDB), nesta segunda-feira, 25. O emedebista veio � capital paulista para um evento de divulga��o de seu livro Tchau, Querida, em que narra bastidores do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

O evento foi t�o esvaziado quanto o do lan�amento da obra, em Bras�lia. E, n�o contou com a presen�a de figur�es da pol�tica. Mesmo assim, Cunha recha�ou o abandono de seus colegas. "Eu n�o convidei! N�o estou com objetivo de fazer um evento pol�tico, nem medir for�a", disse ao Estad�o , durante o evento.

Apesar de n�o encher nem uma livraria para aut�grafos, o ex-deputado cassado pelo Conselho de �tica da C�mara diz ter planos para 2022 na vida partid�ria e afirma ter recebido inclusive convite para deixar o MDB, legenda que o abriga h� d�cadas. "Eu n�o quero citar (os partidos que fizeram convites) porque eu seria deselegante, mas eu posso dizer que fui convidado por pelo menos uns cinco", afirmou. "A minha filha n�o, ela n�o aceita ficar no MDB. Ela n�o ficar�", continuou, em refer�ncia a Danielle Cunha, que tentou, sem �xito, se eleger em 2018 � C�mara.

Alvo de diversos processos na Opera��o Lava-Jato, o emedebista comemora os reveses da opera��o que levaram � anula��o de processos que responde. "O importante � se essas decis�es param em p� ou v�o parar em p�, porque nenhuma delas vai parar. Acabaram de arquivar um outro inqu�rito aqui, tem cinco minutos. Acabei de receber aqui um inqu�rito arquivado", disse, sem abandonar o tom �cido ao falar do ex-juiz federal S�rgio Moro, que o condenou por corrup��o e lavagem de dinheiro.

O ex-deputado, cassado na esteira da revela��o de que era dono de contas na Su��a, comemorou, em tom de ironia, uma eventual candidatura de Moro. "Tor�o muito para que ele (S�rgio Moro) seja candidato", disse. "Porque a� a m�scara dele vai cair. Porque � uma opera��o pol�tica que ele comandou. Ent�o, agora vai ficar comprovada, a candidatura dele comprova que tudo � uma farsa pol�tica. Eu n�o s� tor�o, n�o, eu at� apelo para que ele seja candidato. Porque � uma forma de ele enfrentar as urnas, enfrentar esse debate, ser derrotado e sepultar de uma vez, porque tem coisas na pol�tica e na vida que precisam ser sepultadas", afirmou.

Um dos protagonistas do �ltimo processo de impeachment que levou � cassa��o da ex-presidente Dilma Rousseff, Cunha diz n�o ver motivos para alijar o presidente Jair Bolsonaro do cargo. "N�o teria autorizado, porque eu n�o vejo crime de responsabilidade no que tem at� agora em rela��o ao Bolsonaro. Aquela �ltima pe�a que falaram que era o super pedido, aquilo � uma pilh�ria. Voc� tem que entender o seguinte: o processo de impeachment � pol�tico, mas � jur�dico tamb�m. Eu discordo totalmente que ele seja totalmente pol�tico", afirmou.

A turn� de Eduardo Cunha ainda deve ter pelo menos outras seis datas marcadas. A pr�xima, segundo sua editora, ser� no Rio de Janeiro, no dia 26 de novembro.


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