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Estado de Minas POL�TICA

PF faz novas buscas contra Precisa em investiga��o sobre venda da Covaxin


28/10/2021 11:40

A Pol�cia Federal (PF) cumpre nesta quinta-feira, 28, mandados de busca e apreens�o contra a Precisa Medicamentos em busca de documentos para abastecer as investiga��es sobre supostas irregularidades na venda da vacina indiana Covaxin ao Minist�rio da Sa�de. Um efetivo de 50 agentes foi mobilizado para executar onze ordens de busca e apreens�o em endere�os do Distrito Federal e de S�o Paulo. Os mandados foram expedidos pela 12� Vara Federal Criminal do DF. Auditores da Controladoria-Geral da Uni�o (CGU) participam das dilig�ncias.

De acordo com a CGU a opera��o foi batizada 'Imprecis�o'. O �rg�o informou que, ao longo das investiga��es, foi identificado que 'uma empresa que alegava ser a representante oficial do laborat�rio indiano apresentou documentos falsos ao Minist�rio da Sa�de e � CGU'. "Os trabalhos revelaram, ainda, uma carta fian�a irregular emitida por outra empresa que n�o tem autoriza��o para funcionamento pelo Banco Central, al�m de outros ind�cios de fraude nas assinaturas e documentos constitutivos da empresa", registrou a CGU em nota.

A Precisa j� foi alvo de buscas em uma opera��o deflagrada em setembro, por ordem do ministro DiasToffoli, do Supremo Tribunal Federal, a pedido da CPI da Covid. Na ocasi�o, os agentes vasculharam a sede da empresa em Barueri, na regi�o metropolitana de S�o Paulo, e um outro endere�o em Itapevi, onde fica a empresa Luft Healthcare - respons�vel pelo armazenamento e distribui��o dos produtos da Precisa.

A Precisa fechou contrato com o Minist�rio da Sa�de, em 25 de fevereiro deste ano, para intermediar a compra de 20 milh�es de doses da vacina Covaxin a R$ 1,6 bilh�o. O imunizante � fabricado pela farmac�utica indiana Bharat Biotech.

O neg�cio entrou na mira da CPI da Covid - e depois na da PF - ap�s den�ncia do servidor Luis Ricardo Miranda, da Sa�de, e do deputado Luis Miranda (DEM-DF), que relataram ter ido ao presidente Jair Bolsonaro, em mar�o, para denunciar irregularidades no contrato.

Segundo eles, a Precisa teria enviado uma 'invoice' - nota fiscal - com pedido de pagamento antecipado de doses, feito a uma empresa em Cingapura, que n�o constava do contrato. A solicita��o seria contr�ria ao acordo com o Minist�rio da Sa�de, que teria de pagar ap�s a entrega das doses.

� CPI, o servidor tamb�m relatou press�es de superiores pela libera��o da importa��o da Covaxin.

O contrato da Covaxin foi rescindido no fim de agosto, ap�s a Controladoria-Geral da Uni�o apontar ind�cios de falsifica��o em documentos entregues pela Precisa ao Minist�rio da Sa�de.


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