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Estado de Minas governo

Bolsonaro diz em live que a Petrobras precisa ter um "vi�s social"

Presidente da Rep�blica critica monop�lio e afirma que a empresa n�o pode ter lucros t�o altos


29/10/2021 08:00 - atualizado 28/10/2021 22:45

Durante a live, Bolsonaro disse que o 'viés social' da Petrobras deve estar no preço dos combustíveis
Durante a live, Bolsonaro disse que o "vi�s social" da Petrobras deve estar no pre�o dos combust�veis (foto: FACEBOOK/REPRODU��O)

Bras�lia – O presidente Jair Bolsonaro afirmou, durante transmiss�o ao vivo pelas redes sociais, que a Petrobras n�o pode dar lucros altos como tem dado e defendeu que a estatal deve ter "vi�s social" revertido no pre�o dos combust�veis para a popula��o. O chefe do Executivo disse ainda que estuda altera��es na legisla��o da pol�tica de pre�os e que uma poss�vel privatiza��o da Petrobras entrou no radar do governo.

"Falei para o Paulo Guedes botar a Petrobras no radar de uma poss�vel privatiza��o porque se � uma empresa que exerce monop�lio, tem que ter seu vi�s social, no bom sentido. Ningu�m quer dinheiro da Petrobras para nada. Queremos que a Petrobras n�o seja deficit�ria, obviamente, invista tamb�m em g�s, e n�o apenas em outras �reas", afirmou.

"A gente quer uma Petrobras voltada para isso, mas carecemos de mudan�as de legisla��o que passem pelo Parlamento. Ningu�m vai quebrar contrato, ningu�m vai isentar nada. Mas tem que ser uma empresa que d� um lucro n�o muito alto, como tem dado", continuou. "A Petrobras � obrigada a aumentar o pre�o porque ela tem que seguir a legisla��o e n�s estamos tentando aqui buscar maneiras de mudar a lei nesse sentido, porque n�o � justo viver em pa�s que paga tudo em real, � um pa�s praticamente autossuficiente em petr�leo e tem o pre�o do seu combust�vel aqui atrelado ao d�lar'', disse tamb�m.

''Realmente ningu�m entende isso, mas � coisa que vem de anos, que tem que buscar maneiras de mudar a lei nesse sentido. N�o � justo, voc� vive um pa�s que paga tudo em real, � autossuficiente praticamente em petr�leo e tem o pre�o do combust�vel atrelado ao d�lar", completou.

BOLSA-FAM�LIA Em entrevista ao apresentador da Rede TV Sik�ra Jr., Jair Bolsonaro criticou o PT e o programa Bolsa-Fam�lia, criado no governo do ent�o presidente Luiz In�cio Lula da Silva, principal oponente do atual mandat�rio ao posto nas elei��es de 2022, conforme as pesquisas eleitorais. Questionado sobre o programa, Bolsonaro afirmou: "N�o tem como tirar o Bolsa-Fam�lia do pessoal, como alguns querem. S�o 17 milh�es de pessoas que n�o t�m como ir mais para o mercado de trabalho. Com todo o respeito, n�o sabem fazer quase nada. O que a juventude aprendeu com quase 14 anos de PT, tendo o ministro (Fernando) Haddad l� na Educa��o?"

Bolsonaro tamb�m comentou uma imagem que circulou na internet, de pessoas catando restos de ossos para se alimentar, e afirmou que � criticado por querer aumentar o Bolsa-Fam�lia, que mudar� de nome para Aux�lio Brasil, com previs�o de conceder R$ 400 mensais at� dezembro de 2022. ''Voc� viu h� poucos dias a� a fotografia de um pessoal pegando osso em um caminh�o. Bateram em mim: 'Olha o povo com fome'. Da� eu falo que vou dobrar o Bolsa-Fam�lia, que est� em R$ 192, em m�dia, para R$ 400 – (e dizem) 'olha, ele � irrespons�vel", afirmou o presidente, para em seguida completar: "Se eu fico quieto, estou matando o povo. Se quero aumentar, que tem como aumentar, dependo de o Parlamento votar a quest�o do tal dos precat�rios, que j� passou em comiss�o especial da C�mara, sou irrespons�vel".

Bolsonaro tamb�m respondeu � pergunta sobre a proposta de emenda � Constitui��o que tramita no Congresso sobre pagamento dos precat�rios, d�vidas da Uni�o com terceiros e com ordem judicial para pagamento. “Acho que na C�mara n�o vamos ter problemas, n�o sei no Senado; a gente d� um paliativo", comentou o presidente. A PEC dos Precat�rios deve ser votada na semana que vem.

A proposta, que pode viabilizar o pagamento de R$ 400 do Aux�lio Brasil, precisa de 308 votos para passar na C�mara, em dois turnos. Na ter�a-feira, o presidente da C�mara, Arthur Lira (PP-AL), j� tinha desistido de levar a PEC � vota��o por n�o ter garantias de aprova��o.


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