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Estado de Minas SENADO

Servidor que dep�s � CPI da COVID entra para programa de prote��o da PF

Testemunha da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da COVID, o servidor Luis Ricardo Miranda deixou o Brasil


29/10/2021 18:40 - atualizado 29/10/2021 18:53

LUIS RICARDO MIRANDA
Luis Ricardo Miranda (foto: SENADO FEDERAL/REPRODU��O)
Testemunha da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da COVID, o servidor Luis Ricardo Miranda deixou o Brasil na noite desta quinta-feira, 28. Ele ingressou no programa de prote��o a testemunhas da Pol�cia Federal porque, segundo o deputado Luis Miranda, seu irm�o, vinha recebendo amea�as de morte. O parlamentar disse, ainda, que Luis Ricardo foi exonerado do cargo de chefe da Divis�o de Importa��o do Minist�rio da Sa�de ap�s prestar depoimento � CPI da Covid, em junho.
"Por medo de repres�lias meu irm�o n�o me falou nada e j� est� na cust�dia do programa de prote��o a testemunhas", afirmou o deputado ao Estad�o . No Twitter, Luis Miranda adotou estilo mais contundente. "O Brasil n�o � como nos quadrinhos, onde o bem sempre vence! Meu irm�o continuou sendo atacado pelo governo, foi exonerado, por conta das amea�as teve que entrar para o programa de prote��o � testemunha e sair do pa�s!", escreveu ele. E concluiu: "@jairbolsonaro cria vergonha na cara, voc� sabe a verdade!"

Os dois irm�os protagonizaram um dos momentos mais tensos da CPI da Covid h� quatro meses, quando acusaram o presidente Jair Bolsonaro de ignorar den�ncia feita por eles de que havia um esquema de corrup��o no Minist�rio da Sa�de para compra da vacina indiana Covaxin. Em duas ocasi�es, eles afirmaram � CPI que contaram tudo a Bolsonaro em reuni�o no Pal�cio da Alvorada, no dia 20 de mar�o. Na conversa, o presidente teria dito que isso seria "rolo" do deputado Ricardo Barros (Progressistas-PR), ex-ministro da Sa�de e l�der do governo na C�mara. Um dos expoentes do Centr�o, Barros negou participa��o no neg�cio.

Os depoimentos prestados pela dupla serviram para revelar informa��es importantes sobre a empresa Precisa Medicamentos, que intermediava a compra da Covaxin. O contrato exigia US$ 45 milh�es de pagamento antecipado em uma offshore, a Madison Biotech, e depois se descobriu que a quantidade de doses do imunizante era menor do que vinha sendo cobrado. Ap�s as revela��es de Luis Ricardo e de seu irm�o, o contrato foi cancelado pelo Minist�rio da Sa�de.

A Pol�cia Federal abriu inqu�rito para apurar se houve prevarica��o de Bolsonaro, ou seja, se ele deixou de tomar as provid�ncias para esclarecer as suspeitas ap�s ser informado sobre o esquema. O caso Covaxin tamb�m � alvo de investiga��es do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) e da Controladoria-Geral da Uni�o (CGU).

Respons�vel pelo programa de prote��o a testemunhas, a Pol�cia Federal n�o comentou o caso, sob o argumento de que as informa��es sobre seguran�a dada aos colaboradores s�o sigilosas. O Estad�o apurou que Luis Ricardo embarcou com a fam�lia para Portugal.


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