
Vieira diz que o pedido de apura��o n�o tem como objetivo "acusar indevidamente quem quer seja", mas "garantir a c�lere coleta de provas, considerado o hist�rico de lenta ou nenhuma apura��o de fatos graves envolvendo autoridades".
"Ainda que se deva evitar o julgamento precipitado e prevalecendo o princ�pio da presun��o de inoc�ncia, ante a vig�ncia do inciso LVII do artigo 5º da Carta da Rep�blica, � indispens�vel a imediata apura��o dos fatos narrados", registra o documento.
O pedido tem como base uma reportagem publicada pela revista Veja segundo a qual seis mulheres teriam atuado como "funcion�rias fantasma" no gabinete do ex-presidente do Senado, repassando seus sal�rios. A not�cia-crime pede que o caso seja remetido � Procuradoria-Geral da Rep�blica e que sejam colhidos os depoimentos das testemunhas.
De acordo com a reportagem assinada pelo rep�rter Hugo Marques, as seis servidoras teriam de receber sal�rios de R$ 4 mil a R$ 14 mil por m�s, mas assim que eram admitidas, tinha de abrir uma conta no banco e entregar o cart�o e a senha a "uma pessoa de confian�a" do senador. Elas recebiam apenas uma gratifica��o, diz a reportagem. Ainda segundo o texto, o esquema teria funcionado entre janeiro de 2016 e mar�o de 2021.
Em nota divulgada na sexta-feira, 29, Alcolumbre afirmou que "vem sofrendo uma campanha difamat�ria sem precedentes", citando a den�ncia de suposta rachadinha em seu gabinete. "Nunca, em hip�tese alguma, em tempo algum, tratei, procurei, sugeri ou me envolvi nos fatos mencionados, que somente tomei conhecimento agora, por ocasi�o dessa reportagem. Tomarei as provid�ncias necess�rias para que as autoridades competentes investiguem os fatos", afirmou.
No mesmo texto, Alcolumbre mencionou "orquestra��o por uma quest�o pol�tica e institucional da CCJ e do Senado Federal". O senador est� no centro do imbr�glio da sabatina de Andr� Mendon�a, indicado do presidente Jair Bolsonaro para ocupar a vaga em aberto no Supremo Tribunal Federal desde julho, quando o ex-decano Marco Aur�lio Mello aposentou a toga.