
O principal ponto questionado por Moro � que o interrogat�rio foi feito pela Pol�cia Federal sem a participa��o de seus advogados e da PGR. A defesa do ex-ministro diz que faltou isonomia no tratamento dispensado ao presidente.
"Esperavam os signat�rios da presente serem comunicados da data de oitiva do segundo investigado - e assim tamb�m o fosse a pr�pria PGR - mantendo-se o mesmo procedimento adotado quando do depoimento prestado pelo ex-Ministro S�rgio Fernando Moro, em homenagem � isonomia processual. Nada obstante, o depoimento do Sr. Presidente da Rep�blica foi colhido em audi�ncia reservada, presidida pela autoridade policial em per�odo noturno, sem participa��o desta Defesa e da Procuradoria Geral da Rep�blica", dizem os advogados ao STF.
Em depoimento, Bolsonaro admitiu que pediu trocas na diretoria-geral e nas superintend�ncias da Pol�cia Federal e disse que o ex-ministro da Justi�a condicionou as substitui��es a uma vaga no STF. Interlocutores de Moro disseram que as perguntas foi selecionadas para 'blindar' do presidente. A defesa chegou a preparar uma lista de questionamentos, mas n�o foi comunicada da data da oitiva, o que impediu o comparecimento no Pal�cio do Planalto na �ltima quinta-feira, 4, quando Bolsonaro foi ouvido.
Interrogado pela Pol�cia Federal em maio do ano passado, Moro afirmou que a troca na diretoria-geral teria sido solicitada por Bolsonaro porque o presidente 'precisava de pessoas de sua confian�a, para que pudesse interagir, telefonar e obter relat�rios de intelig�ncia'.