
A ades�o da Assembleia foi concretizada com assinatura do presidente do Legislativo, deputado estadual Agostinho Patrus (PV). O ato ocorreu nessa quinta-feira (18/11) Para abastecer a popula��o vulner�vel, a Casa pretende arrecadar recursos para a compra de cestas b�sicas. A doa��o de brinquedos novos tamb�m � meta. (Veja, ainda neste texto, como ajudar).
"Por meio dos meios de comunica��o da ALMG e dos ve�culos comerciais, queremos estimular a solidariedade dos mineiros e ajudar aqueles que, at� hoje, t�m a sua dignidade humana historicamente ignorada", diz Agostinho Patrus, ao Estado de Minas.
Os recursos financeiros arrecadados at� 17 de dezembro ser�o repassados � Associa��o Arebeldia Cultural, que ajuda a dar forma ao Natal sem Fome em Minas Gerais. No site da Assembleia, h� informa��es sobre como doar. Brinquedos, por sua vez, poder�o ser entregues entre a pr�xima ter�a-feira (23/11) e 17/12, em postos de coleta instalados na sede do Legislativo.
"Essa escolha se d� em virtude da pandemia de COVID-19, para prevenir o risco de cont�gio da doen�a por meio de brinquedos usados", explica Patrus. "Queremos tirar Minas Gerais do mapa da fome e proporcionar a milh�es de mineiros em situa��o de vulnerabilidade um pouco mais de alegria neste Natal", completa o parlamentar.
Recente pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em parceria com a Universidade Livre de Berlim, aponta que 59,4% das fam�lias brasileiras s�o assoladas pela inseguran�a alimentar. Traduzindo: a cada dez brasileiros, seis passam fome ou t�m alimenta��o prec�ria.
Aux�lio motiva indireta
Ontem, na cerim�nia de assinatura � carta do Natal sem Fome, os representantes do Legislativo mineiro fizeram uma reuni�o solene de plen�rio. Durante o evento, Agostinho deu uma indireta no governador Romeu Zema (Novo).
No in�cio de outubro, Zema afirmou que os benefici�rios do For�a Fam�lia, nome dado ao aux�lio emergencial mineiro, utilizam parte dos recursos "no boteco". A ajuda consiste no pagamento de bolsa de R$ 600 em parcela �nica.
"Infelizmente, no nosso estado ainda temos pessoas abastadas financeiramente e pobres de esp�rito, que fazem e dizem, que o aux�lio que foi feito por essa Casa, que ajuda aquela m�e de fam�lia que tem tr�s filhos chorando em casa, ser� gasto em um boteco. A que ponto n�s chegamos?", rebateu Agostinho, sem citar o nome do governador.
