"Acho que, se sair fragmentada, essa candidatura de centro vai ter problemas para ir para o segundo turno", disse Tasso ao Broadcast. "Espero que haja bom senso daqui at� abril para que aqueles que est�o menos favorecidos nas pesquisas possam se juntar no segundo turno numa candidatura s�", avaliou o senador.
Tasso considera "leg�tima" a disposi��o do ex-ministro da Justi�a S�rgio Moro de se apresentar como um dos pr�-candidatos da chamada terceira via.
"Ele tem esse direito de se candidatar. Se sobressaiu em determinado momento e a candidatura dele � leg�tima", disse.
A preocupa��o de Tasso � justamente com o excesso de candidaturas com perfil de centro, como a do PSDB, al�m da de Moro, Rodrigo Pacheco, Luiz Henrique Mandetta, Luiz Felipe D'avila, entre outros. "Se sa�rem v�rias candidaturas desse tipo, eu acho que � dif�cil chegar no segundo turno", previu.
Sobre a possibilidade de o PSDB vir, eventualmente, a apoiar Moro, Tasso acredita ser muito cedo para discutir e at� avaliar esse assunto.
Para o senador cearense, o PSDB conseguiu dar um passo importante com a realiza��o das pr�vias presidenciais. Ele acredita que o processo, que tem disputa acirrada entre o governador de S�o Paulo, Jo�o Doria, e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, serviu para "acender" a milit�ncia tucana. Mas ele reconhece que, at� ent�o, o PSDB "estava encolhido".
"A disputa � boa. O que se pretendia com as pr�vias era fazer com que a milit�ncia voltasse a se integrar, a participar. Eu acho que isso foi despertado. Sem d�vida nenhuma, despertou a milit�ncia", afirmou.
"O partido estava encolhido. Evidentemente que, com os �ltimos resultados que tivemos, houve um certo adormecimento do partido. Mas eu acho que as pr�vias est�o acendendo o partido", acrescentou Tasso, referindo-se � vota��o que ocorre hoje dentro do partido para a escolha do pr�-candidato da sigla ao Pal�cio do Planalto em 2022.