Bolsonaro defende aprova��o de excludente de ilicitude em evento oficial

O presidente Jair Bolsonaro defendeu nesta quinta-feira, 25, a aprova��o do chamado excludente de ilicitude, medida que pode livrar agentes de seguran�a da responsabiliza��o de eventuais crimes cometidos em opera��es.

"N�o pode o policial terminar a miss�o e no dia seguinte receber visita do oficial de Justi�a. Se a gente aprovar isso um dia, se o Braga Netto (ministro da Defesa) autorizar, eu boto a farda e vou � luta. � a maneira que temos de melhorar o Brasil", afirmou Bolsonaro em cerim�nia no Minist�rio da Justi�a. "Me d� excludente de ilicitude que a gente vai para GLO Opera��es de Garantia de Lei e da Ordem", acrescentou.

Com apoio do ex-ministro da Justi�a Sergio Moro, hoje pr�-candidato ao Pal�cio do Planalto pelo Podemos, o governo tentou aprovar em 2019 a lei do chamado excludente de ilicitude, uma esp�cie de "perd�o" a agentes de seguran�a p�blica que matem em confronto. Mas a iniciativa, criticada por especialistas, n�o prosperou.

"N�o queremos carta branca para matar, queremos direito de n�o morrer", disse Bolsonaro no evento de hoje. "Pode ter certeza que, com isso, vai diminuir e muito a viol�ncia no Brasil". Na cerim�nia no Pal�cio da Justi�a, o governo selou a entrega de R$ 73 milh�es em equipamentos a policiais no Programa Nacional de Seguran�a nas Fronteiras e Divisas (VIGIA), como viaturas, �culos de vis�o noturna, e placas de prote��o bal�stica.