A Ordem dos Advogados do Brasil em S�o Paulo (OAB-SP) elegeu nesta quinta-feira, 25, a criminalista Patricia Vanzolini para presidir a entidade no pr�ximo tri�nio. Ela � a primeira mulher a ocupar o cargo desde a funda��o da seccional, em 1930.
A corrida pela dire��o da OAB-SP, a maior seccional da Ordem no Pa�s, chega ao fim em meio a uma atmosfera beligerante, que durou at� as �ltimas horas de vota��o e apura��o, com acusa��es de boca de urna irregular e fraude. Os ataques da oposi��o direcionados ao atual presidente, Caio Augusto Silva dos Santos, que almejava a reelei��o, tamb�m deram o tom da disputa. Ele liderava a contagem nas primeiras horas de apura��o, at� que come�ou a perder vantagem com pouco mais de metade das urnas contabilizadas, terminando em segundo lugar.
Patr�cia tamb�m desbancou os candidatos Alfredo Scaff, Dora Cavalcanti e M�rio de Oliveira Filho.
Al�m da disposi��o para o embate, a elei��o interna foi marcada por tentativas dos candidatos de se desvincularem de associa��es pol�tico-partid�rias que pudessem rachar sua base de votos. O impeachment do presidente Jair Bolsonaro, abertamente discutido pelo Conselho Federal sob a presid�ncia de Felipe Santa Cruz, n�o foi deliberadamente abordado nas campanhas. Desde a redemocratiza��o, a OAB apoiou a destitui��o dos ex-presidentes Fernando Collor e Dilma Rousseff.
Al�m da disposi��o para o embate, a elei��o interna foi marcada por tentativas dos candidatos de se desvincularem de associa��es pol�tico-partid�rias que pudessem rachar sua base de votos. O impeachment do presidente Jair Bolsonaro, abertamente discutido pelo Conselho Federal sob a presid�ncia de Felipe Santa Cruz, n�o foi deliberadamente abordado nas campanhas. Desde a redemocratiza��o, a OAB apoiou a destitui��o dos ex-presidentes Fernando Collor e Dilma Rousseff.
Ao contr�rio de outras seccionais, a OAB-SP decidiu manter a vota��o presencial a despeito da pandemia, o que tamb�m gerou rea��o contra a atual gest�o. A Comiss�o Eleitoral preferiu seguir com o padr�o adotado em anos anteriores, com urnas eletr�nicas inclusive nas subsec��es onde que o voto era depositado em c�dula, sob o argumento de que o modelo virtual seria arriscado. Cada urna transmitiu o resultado para a sede, na capital paulista, que disponibilizou os votos praticamente em tempo real. Os fiscais das chapa acompanharam a contagem no pr�dio.
A elei��o deste ano � a primeira que as chapas precisaram respeitar a paridade de g�nero e a reserva de 30% dos cargos para advogados negros e pardos, seguindo resolu��o aprovada pelo Conselho Federal. A divis�o equilibrada foi apoiada por Patr�cia, que chegou a sugerir a amplia��o das pol�ticas inclusivas para abranger pessoas com defici�ncia e LGBTQIA+.
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