
Dallagnol relembrou uma s�rie de fases da for�a-tarefa e atacou decis�es do STF que anularam condena��es da Lava-Jato. Ele comparou a Corte a um �rbitro que quer “mudar as regras e anular os gols” depois da partida. “A luta contra a corrup��o � uma luta da sociedade brasileira e precisa ser vencida de baixo para cima”, defendeu, na solenidade em Curitiba, enquanto lia um discurso previamente preparado.
Apresentado por Moro como o pr�ximo deputado federal “mais votado do Paran�”, Dallagnol disse que vai assinar uma carta suprapartid�ria, visando “colocar no Congresso Nacional 200 deputados com tr�s compromissos b�sicos: democracia, combate � corrup��o e prepara��o pol�tica”.
Ao sustentar sua atua��o como procurador no que chamou de “defesa do que � certo”, refor�ou a postura de Moro de colocar o combate � corrup��o como mote da campanha de 2022. O ex-juiz tamb�m esteve no evento, mas foi embora antes da fala do rec�m-filiado.
Em seu discurso, Moro fez uma defesa contundente dos membros do Podemos que compunham a mesa. Entre eles, os tr�s senadores do estado, Oriovisto Guimar�es, Alvaro Dias e Fl�vio Arns. “A nossa turma � esta turma aqui. N�o � a turma do mensal�o, do petrol�o, da rachadinha. N�s aqui n�o precisamos ficar escondendo ningu�m”, sustentou. No pr�ximo ano, Dias deve se candidatar novamente ao Senado na expectativa de manter a bancada do partido.
Moro foi um dos poucos a extrapolar o tema do combate � corrup��o e voltou a citar os problemas econ�micos do pa�s.
Do lado de fora, um pequeno protesto de um coletivo ligado ao PT o acusava de ter usado o Minist�rio P�blico para fins pessoais e ser “ineleg�vel” para uma poss�vel candidatura.
A filia��o de Dallagnol consolida o esfor�o do Podemos de criar uma “bancada da Lava-Jato”, com ex-integrantes do Judici�rio e do Minist�rio P�blico. Al�m de Dallagnol, o ex-procurador-geral da Rep�blica Rodrigo Janot tamb�m deve se filiar � legenda.