
"O vice est� a�. Mour�o � o vice. A gente vai ver como � que fica o ano que vem. Tem pessoas que querem ser vice, � normal. Eu vou escolher um vice, sim, pode ser at� o pr�prio Mour�o. Mas um vice que agregue e tenha conhecimento de Brasil, que ajude porque n�o � f�cil voc� estar na presid�ncia, muitas vezes sozinho. O pessoa vai me dar uns tapinhas nas costas quando tem uma boa medida para anuncia. Quando tem uma salgada, quase ningu�m fica do seu lado", relatou.
O general vem sendo estimulado a concorrer pelo governo do Rio de Janeiro ou ainda a buscar uma cadeira no Senado pelo Rio Grande do Sul. A rela��o entre ele e o presidente � marcada por atritos e estremecimentos, mas d� sinais de reaproxima��o. Desde o in�cio do governo, Mour�o tem exposto, por vezes, opini�es diferentes das do presidente.
Em junho, Mour�o relatou "sentir falta" de ser chamado para participar das reuni�es ministeriais de Bolsonaro. O vice afirmou que acabava ficando "sem saber o que est� acontecendo" e disse ainda ter ci�ncia de que o mandat�rio dever� escolher outro vice para a chapa quando se candidatasse � reelei��o em 2022.
Desde ent�o, ele havia sido exclu�do de reuni�es ministeriais. Sete meses depois, o presidente enfim o chamou para participar de um encontro com representantes da Esplanada.
No m�s seguinte, Bolsonaro comparou o general a um "cunhado" e relatou que ele possui uma "independ�ncia muito grande" que por vezes acaba atrapalhando. "O Mour�o faz o seu trabalho, tem uma independ�ncia muito grande. Por vezes a� atrapalha um pouco a gente, mas o vice � igual cunhado, n�. Voc� casa e tem que aturar o cunhado do teu lado. Voc� n�o pode mandar o cunhado embora".
J� no �ltimo dia 8, o presidente afirmou que dever� convidar para o cargo de vice de sua chapa em 2022 � reelei��o um nordestino, ou um mineiro, ou, ainda, um general. O chefe do Executivo disse que dever� fazer o an�ncio em mar�o.
Ele relatou, na data, por�m, que j� conversa com o poss�vel vice. "J� estou conversando com um poss�vel vice a�, porque n�o pode ser um casamento de �ltima hora. E esse nome far� bem para mim, para o governo, para o Brasil. Tem que ser um nome respeitado, n�o � s� porque � nordestino, s� porque � mineiro, s� porque � paulista. Tem que ter algo mais", completou.
O chefe do Executivo emendou tamb�m que n�o adianta pensar em estrat�gia e n�o poder governar. "A gente n�o t� pensando em ter uma chapa para ganhar a elei��o, para ganhar elei��o e depois n�o poder governar. Isso � horr�vel, isso � p�ssimo. Ter um vice que te atrapalha. Isso � horr�vel. Ent�o o vice que estamos trabalhando a� pode ser um general de quatro estrelas, tamb�m pode ser. E vai acontecer em mar�o, talvez um pouco depois, a gente anuncia o nome dele. Um nome que gere respeitabilidade � nossa chapa".