O procurador-geral da Rep�blica, Augusto Aras, determinou "ado��o de provid�ncias" para "assegurar a prote��o" dos dirigentes da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa). O an�ncio veio ap�s o presidente do �rg�o, Antonio Barra Torres, denunciar novas intimida��es por conta da aprova��o da vacina contra a covid-19 para crian�as de 5 a 11 anos.
At� o momento, Aras ainda n�o detalhou quais as 'provid�ncias' foram adotadas para proteger os dirigentes da Anvisa. A escalada das amea�as a diretores da institui��o foi relatada no �ltimo domingo (19/12), ap�s o presidente Jair Bolsonaro afirmar que divulgaria os nomes dos respons�veis pela aprova��o da vacina��o infantil contra o novo coronav�rus.
"Solicita-se de V. Sa. a ado��o das medidas necess�rias para apura��o criminal dos referidos atos praticados e conhecidos ontem, s�bado, dia 18/12/2021, contra os diretores e servidores da ANVISA e, al�m disso, reitera-se com urg�ncia o pedido de prote��o policial aos citados agentes p�blicos e suas fam�lias a fim de salvaguardar a sua integridade f�sica e psicol�gica diante da gravidade da situa��o enfrentada", diz o of�cio enviado a Aras.
O documento registra que comunica��es anteriores que chegaram � PGR sobre fatos similares 'foram diligentemente tratadas por membros do Minist�rio P�blico Federal no Distrito Federal e no Paran�, que contam, no tema, com o zeloso trabalho da Pol�cia Federal', apontou o Minist�rio P�blico Federal por meio de nota.
Ap�s a fala de Bolsonaro sobre a divulga��o dos nomes, a Anvisa reagiu e disse "repudiar com veem�ncia" amea�as feitas contra funcion�rios do corpo t�cnico do �rg�o. "Mesmo diante de eventual e futuro acolhimento dos pleitos, a ag�ncia manifesta grande preocupa��o em rela��o � seguran�a do seu corpo funcional, tendo em vista o grande n�mero de servidores da Anvisa espalhados por todo o Brasil", disse.
Queiroga alinhado com o presidente
Nesta segunda-feira (20), seguindo a linha do chefe do Executivo, o ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, concordou com as divulga��es, durante conversa com jornalistas. "O servi�o p�blico � caracterizado pela publicidade dos seus atos. Ent�o, todos os t�cnicos que se manifestem em processos administrativos tem que ser publicizados os atos, a n�o ser aqueles atos que s�o mais restritos. Mas n�o h� problema em ter publicidade dos atos da administra��o. Acredito que seja at� um requisito da Constitui��o", disse.