Ap�s ser pressionado por servidores do Banco Central (BC) que pedem reajuste salarial, o presidente da autoridade monet�ria, Roberto Campos Neto, concordou em se reunir com representantes dos funcion�rios na pr�xima ter�a-feira, para abrir negocia��o. Segundo o sindicato que representa os trabalhadores, a ades�o a listas de n�o assun��o de comiss�es e de entrega de cargos nas comiss�es do banco se aproxima dos 50%. A informa��o foi confirmada ao Correio Braziliense, dos Di�rios Associados, pelo presidente do Sindicato Nacional dos Funcion�rios do Banco Central (Sinal), F�bio Faiad. Ele adiantou que o objetivo da conversa � pedir a Campos Neto para que use “sua influ�ncia junto ao presidente Jair Bolsonaro” para avan�ar nas conversas pelo reajuste salarial. A inten��o do Sinal, agora, � conseguir cada vez mais apoio at� o ato marcado para 18 de janeiro, quando servidores de v�rias carreiras, incluindo a elite do funcionalismo p�blico e membros do chamado “carreir�o”, v�o serunir na frente do BC para protestar contra o congelamento de sal�rios do funcionalismo federal — que, em alguns casos, perdura desde 2017. A data deve marcar o primeiro dia de um calend�rio de paralisa��es marcadas para janeiro. Nos dias 25 e 26, servidores voltam a cruzar os bra�os. Caso as negocia��es com o governo n�o avancem, l�deres sindicais pretendem organizar greve geral para fevereiro. At� ontem, o governo n�o havia respondido ao pedido de abertura do di�logo com os servidores.