
Bolsonaro, que � contra a imuniza��o, insinuou que a libera��o da prote��o de crian�as teria ocorrido porque algu�m teria levado vantagens. “Qual o interesse da Anvisa por tr�s disso a�?”, questionou o chefe do Executivo.
- Leia: Opini�o sem medo comenta frase por frase a carta de Ant�nio Barra Torres
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Diz Barra Torres: “Se o senhor disp�e de informa��es que levantem o menor ind�cio de corrup��o sobre este brasileiro, n�o perca tempo nem prevarique, Senhor Presidente. Determine imediata investiga��o policial sobre a minha pessoa, ali�s, sobre qualquer um que trabalhe hoje na Anvisa, que com orgulho eu tenho o privil�gio de integrar.”
O executivo acrescenta: “Agora, se o Senhor n�o possui tais informa��es ou ind�cios, exer�a a grandeza que o seu cargo demanda e, pelo Deus que o senhor tanto cita, se retrate. Estamos combatendo o mesmo inimigo e ainda h� muita guerra pela frente.
Rever uma fala ou um ato errado n�o diminuir� o senhor em nada. Muito pelo contr�rio”.
O presidente da Anvisa, que � oficial da Marinha, diz que veio de um fam�lia humilde que lhe deu boa educa��o e lhe ensinou a respeitar as pessoas. E assegura que nunca usou nenhum cargo que exerceu para enriquecer. “Vou morrer sem conhecer riqueza Senhor Presidente. Mas vou morrer digno. Nunca me apropriei do que n�o fosse meu e nem pretendo fazer isso, � frente da Anvisa. Prezo muito os valores morais que meus pais praticaram e que pelo exemplo deles eu pude somar ao meu car�ter”, frisa.
Veja a �ntegra da nota divulgada pelo presidente da Anvisa:
“Senhor Presidente, como Oficial General da Marinha do Brasil, servi ao meu pa�s por 32 anos. Pautei minha vida pessoal em austeridade e honra. Honra � minha fam�lia que, com dificuldades de todo o tipo, permitiram que eu tivesse acesso � melhor educa��o poss�vel, para o �nico filho de uma auxiliar de enfermagem e um ferrovi�rio.
Como m�dico, Senhor Presidente, procurei manter a raz�o � frente do sentimento. Mas sofri a cada perda, lamentei cada fracasso, e fiz quest�o de ser eu mesmo, o portador das piores not�cias, quando a morte tomou de mim um paciente. Como crist�o, Senhor Presidente, busquei cumprir os mandamentos, mesmo tendo eu abra�ado a carreira das armas. Nunca levantei falso testemunho.
Vou morrer sem conhecer riqueza Senhor Presidente. Mas vou morrer digno. Nunca me apropriei do que n�o fosse meu e nem pretendo fazer isso, � frente da Anvisa. Prezo muito os valores morais que meus pais praticaram e que pelo exemplo deles eu pude somar ao meu car�ter.
Se o senhor disp�e de informa��es que levantem o menor ind�cio de corrup��o sobre este brasileiro, n�o perca tempo nem prevarique, Senhor Presidente. Determine imediata investiga��o policial sobre a minha pessoa ali�s, sobre qualquer um que trabalhe hoje na Anvisa, que com orgulho eu tenho o privil�gio de integrar.
Agora, se o Senhor n�o possui tais informa��es ou ind�cios, exer�a a grandeza que o seu cargo demanda e, pelo Deus que o senhor tanto cita, se retrate.
Estamos combatendo o mesmo inimigo e ainda h� muita guerra pela frente.
Rever uma fala ou um ato errado n�o diminuir� o senhor em nada. Muito pelo contr�rio.”