
No documento, o TSE apontou fazer esfor�os significativos para neutralizar desinforma��o relacionada com os procedimentos eleitorais para garantir elei��es livres e justas no pa�s e apontou que, por meio do canal, circulam teorias da conspira��o e informa��es falsas sobre o sistema eleitoral.
“O Telegram � um aplicativo de mensagens em r�pido crescimento no Brasil, estando presente em 53% de todos smartphones ativos dispon�veis no pa�s. Atrav�s do Telegram, teorias da conspira��o e informa��es falsas sobre o sistema eleitoral s�o atualmente divulgadas no Brasil.”
O TSE lembrou ainda que a empresa n�o possui representante no Brasil, o que dificulta o di�logo em meio ao ano eleitoral.
“Como a empresa n�o possui escrit�rio no Brasil, gostaria de conhecer a pessoa ou equipe mais adequada para estabelecer contato e discutir essas quest�es, bem como poss�veis formas de coopera��o entre TSE e Telegram para os efeitos negativos da desinforma��o eleitoral”, concluiu.
Os emails n�o foram respondidos e a tentativa de enviar o documento via Correios n�o surtiu resultado, pois ningu�m foi encontrado no endere�o informado, nos Emirados �rabes.
O TSE j� firmou parcerias com outras plataformas, como o WhatsApp, Twitter e Facebook, para conter fake news nas elei��es, e deve discutir com os demais ministros da Corte, na retomada dos trabalhos, as medidas poss�veis.
No in�cio do m�s, segundo publica��o do jornal Valor Econ�mico, Barroso defendeu que, se o Telegram n�o colaborar com a Justi�a Eleitoral e continuar sem representa��o efetiva no Brasil, o Congresso deveria banir sua atua��o no pa�s.
Em nota, informou a publica��o, o TSE explicou que “nenhum ator relevante no processo eleitoral de 2022 pode operar no Brasil sem representa��o jur�dica adequada, respons�vel pelo cumprimento da legisla��o nacional e das decis�es judiciais”.