Lula alfineta Moro: 'Aquele homem sem toga n�o vale nada'

O ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) alfinetou o concorrente �s elei��es presidenciais deste ano, Sergio Moro (Podemos), na manh� desta ter�a-feira (15/2). O petista deu uma entrevista � R�dio Banda B, de Curitiba, e chegou a dizer que n�o considera o ex-juiz como um candidato e o chamou de “med�ocre”. 

Na entrevista, ele foi questionado se Moro seria um “melhor advers�rio” do que o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa de um eventual segundo turno. “Eu n�o considero ele nem candidato. O papel que ele est� fazendo em cada entrevista � t�o rid�culo, que eu quero que ele se exponha mais, quero que ele tenha mais tempo na televis�o e d� mais entrevistas em r�dios. Quero que ele se coloque na frente da imprensa para se desnudar, porque aquele homem sem toga n�o vale nada”, provocou Lula.

O petista deu adjetivos para o ex-ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica de “deus de barro criado por parte da imprensa” e “med�ocre”, apontando que os planos de Moro sempre foram de entrar para a pol�tica e ganhar destaque. “Esse cidad�o sempre teve a pretens�o de ser pol�tico e sair da mediocridade que ele � enquanto pessoa humana e tentar ganhar notoriedade na pol�tica”, disse.

 

“Ele n�o sabe o que ele fez e n�o sabe o que ele vai fazer. A impress�o que tenho quando ele fala � que ele sabe cada vez menos das coisas deste pa�s. Ele foi uma inven��o, foi um deus de barro criado por setores da m�dia brasileira que est� desmoronando e n�o sei onde ele vai parar”, apontou.

O embate entre os dois candidatos come�ou na Opera��o Lava Jato, quando Moro atuou como juiz federal na condena��o de Lula, em 2018, no caso do Triplex do Guaruj�. No ano passado, o ex-ministro sofreu uma dura derrota no Supremo Tribunal Federal (STF), que o considerou parcial em suas a��es. 

O ex-presidente tamb�m comentou o caso: “O que aconteceu comigo em 2018 � que tinha uma pequena quadrilha montada dentro do Minist�rio P�blico e um juiz que resolveram contar a maior mentira da hist�ria desse pa�s”.

 

Ele ainda acrescentou que, durante os debates das elei��es, ter� prazer em debater sobre as acusa��es de corrup��o. “Esses temas j� est�o respondidos pela Justi�a. At� agora, o Queiroz n�o foi julgado, a rachadinha do filho dele n�o foi apurada, os desmandos n�o foram investigados. No meu tempo a gente investigava tudo, por isso criamos a lei da dela��o premiada e o portal da transpar�ncia. Quero discutir todos os temas, inclusive corrup��o, quero mostrar o pretexto, o que aconteceu no mundo com a Petrobras”, concluiu.