
O ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) repudiou, na manh� desta quinta-feira (24/2), o ataque russo contra a Ucr�nia e defendeu que a discuss�o deveria ter ocorrido em "uma mesa de negocia��o".
"� lament�vel que, na segunda d�cada do s�culo 21, a gente tenha pa�ses tentando resolver suas diferen�as, sejam territoriais, pol�ticas ou comerciais, atrav�s de bombas, de tiros, de ataques, quando deveria ter sido resolvido numa mesa de negocia��o. Acho que ningu�m pode concordar com guerra e a gente est� acostumado a ver que as pot�ncias de vez em quando fazem isso sem pedir licen�a. Foi assim que os Estados Unidos invadiram o Afeganist�o e o Iraque. Foi assim que a Fran�a e a Inglaterra invadiram a L�bia. E � assim que a R�ssia est� fazendo com a Ucr�nia", apontou Lula, durante entrevista � R�dio Supra FM, do entorno do Distrito Federal.
"� importante que essas pessoas aprendam que a guerra n�o leva a nada, a n�o ser destrui��o, desemprego, desespero, fome. O ser humano tem que tomar ju�zo resolver suas diverg�ncias em uma mesa de negocia��o, nunca em um campo de batalha", completou.
O ex-presidente tamb�m criticou a ONU por n�o ter agido com maior representatividade na quest�o.
"Eu acho que � importante a gente repudiar mais uma guerra no s�culo 21, coisa desnecess�ria que poderia ter sido resolvida se a ONU tivesse mais representatividade, mais for�a para evitar. N�o adianta o secret�rio-geral da ONU ir para televis�o lamentar. O que era importante era que a ONU tivesse agido sistematicamente diuturnamente para evitar que acontecesse".
O petista aproveitou para ironizar a viagem do presidente Jair Bolsonaro (PL) ocorrida na semana passada para encontro com o presidente Vladimir Putin e disse que seria "importante mandar ele l� para Ucr�nia para ver se ele consegue resolver o problema l�".
"Parece at� uma piada, o Bolsonaro foi l� dizendo que ia resolver a paz e agora eu acho que � importante mandar ele l� para Ucr�nia para ver se ele consegue resolver o problema l�. Como o Bolsonaro adora contar mentira, fazer fake news, ele foi l� e tentou passar para a sociedade que ele foi l� numa miss�o, ou seja, at� hoje a gente n�o sabe o que ele foi fazer l�."