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Estado de Minas RACHADINHA

Lewandowski envia � PGR not�cia-crime contra Fl�vio Bolsonaro

Senador acionou funcion�rios do �rg�o para que procurassem provas que o favorecessem no julgamento da 'rachadinha'


26/02/2022 09:20 - atualizado 26/02/2022 09:32

FLÁVIO BOLSONARO
(foto: Ed Alves/CB)
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou uma not�cia-crime � Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR), nesta sexta-feira (25/2), contra o senador Fl�vio Bolsonaro (PL-RJ) para investigar um suposto uso da m�quina p�blica com o objetivo de coletar dados e informa��es que pudessem favorecer sua defesa no caso da “rachadinha”.

Lewandowski afirmou, em despacho, que cabe � procuradoria “adotar as medidas que julgar pertinentes”.


“O processamento de comunica��es da poss�vel pr�tica de il�citos penais, por autoridade com foro perante a Suprema Corte, deve limitar-se, em regra, � simples formaliza��o do conhecimento provocado ao titular da a��o penal. Isso posto, remetam-se os autos � Procuradoria-Geral da Rep�blica para adotar as medidas que julgar pertinentes”, escreveu.


Fl�vio Bolsonaro teria mobilizado por quatro meses cinco servidores da Receita Federal em busca de provas de supostos vazamentos de informa��es que o prejudicariam no esc�ndalo das rachadinhas. O �rg�o n�o encontrou nada que fundamentasse as alega��es do senador.


A den�ncia foi encaminhada ao STF pelo deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG). O parlamentar alega que o senador cometeu crimes ao acionar a Receita Federal e o Servi�o Federal de Processamento de Dados (Serpro) para levantar as informa��es.

O caso

As suspeitas envolvendo Fl�vio Bolsonaro vieram � tona no final de 2018 com a revela��o de um relat�rio do antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontando movimenta��es vultosas de recursos por Fabr�cio Queiroz, que era funcion�rio do seu gabinete na Alerj.


Queiroz, amigo antigo da fam�lia Bolsonaro, � acusado pelo Minist�rio P�blico de ser o operador do esquema de rachadinha — ou seja, seria ele o respons�vel por gerenciar a contrata��o dos funcion�rios fantasmas, o recolhimento dos sal�rios e o repasse desses valores ao filho do presidente.


Os promotores afirmam ter provas de que esse dinheiro era usado por Queiroz para pagar na boca do caixa contas da fam�lia de Fl�vio, como boletos do plano de sa�de ou da mensalidade escolar das filhas. Al�m disso, dizem que parte do recurso desviado era lavado por meio do investimento em im�veis e por uma loja de chocolate que o senador possu�a em um shopping no Rio de Janeiro.


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