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Estado de Minas TUCANO

A�cio comemora absolvi��o em caso de propina: 'Farsa desmascarada'

Deputado federal foi acusado de receber verba de Joesley Batista, mas den�ncia foi considerada 'improcedente' pela Justi�a Federal de SP


11/03/2022 18:00 - atualizado 11/03/2022 19:29

O deputado federal Aécio Neves, do PSDB-MG
Acusa��o contra A�cio foi julgada improcedente por magistrado (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press - 4/5/19)
O deputado federal A�cio Neves (PSDB-SP) afirmou, nesta sexta-feira (11/3), que sua absolvi��o da den�ncia de recebimento de R$ 2 milh�es de propina comprova o que ele chamou de "farsa". Ele havia sido acusado de pedir dinheiro ao empres�rio Joesley Batista. A decis�o favor�vel ao tucano foi publicada ontem pela Justi�a Federal de S�o Paulo.

"Fui acusado, nos �ltimos anos, de forma infame, de ter recebido propinas de um empres�rio. Agora, a farsa foi desmascarada pela palavra do pr�prio empres�rio, senhor Joesley Batista, que teve de ir � Justi�a dizer a verdade e afirmou, com todas as letras, que jamais cometi qualquer ilicitude ou ilegalidade", disse o parlamentar, em v�deo publicado nas redes sociais.

Na senten�a, o juiz Ali Mazloum, da 7° Vara Criminal de S�o Paulo, diz que a den�ncia � "improcedente". "Est� provada a inexist�ncia do crime de corrup��o passiva narrado pela Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR)", afirmou o magistrado.

A decis�o tamb�m absolveu a irm� do pol�tico mineiro, Andrea Neves, o ex-assessor parlamentar Mendherson Souza Lima e o primo do deputado, Frederico Pacheco de Medeiros. O respons�vel por apresentar a den�ncia, em 2017, foi Rodrigo Janot, ent�o chefe da PGR.



"Sempre acreditei que a verdade, um dia, fosse prevalecer, mas precisei esperar cinco anos para que a Justi�a me absolvesse, como fez agora, de todas as acusa��es", afirmou A�cio.

Segundo a decis�o judicial, os �udios que basearam a pe�a da PGR comprovam a exist�ncia de neg�cios imobili�rios legais feitos por A�cio e Joesley.

"Ao contr�rio do que diz a den�ncia, no sentido de que havia um hist�rico de propina entre eles (verdade fosse, certamente haveria outras den�ncias a respeito), o que realmente existia - demonstrou a instru��o criminal - era um hist�rico de neg�cios l�citos, como a doa��o de campanha eleitoral no valor de 110 milh�es de reais, compra de apartamento de 18 milh�es de reais e pedido de empr�stimo de 5 milh�es de reais, conforme disse o pr�prio colaborador Joesley", l�-se em trecho da senten�a. 

A�cio � deputado federal desde 2019. Antes, foi senador da Rep�blica por oito anos. De 2003 a 2010, governou Minas Gerais.

"Sou um homem p�blico honrado. H� mais de 30 anos represento Minas Gerais nos mais diversos postos pol�ticos. Continuarei a fazer isso com honra e dedica��o", pontuou ele.

O advogado F�bio Tofic Simantob, do escrit�rio Tofic Simantob, Perez e Ortiz, respons�vel pela defesa de Andrea, tamb�m celebrou a senten�a.

"Ruiu o castelo de uma grande farsa, que alimentou o clamor p�blico e fez muito mal � justi�a".


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