(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas ELEI��ES 2022

Lula pede modera��o � milit�ncia petista e aos aliados pol�ticos

� frente das pesquisas de inten��o de voto em 2022, ex-presidente tenta deter clima do 'j� ganhou' entre militantes e aliados pol�ticos


14/03/2022 04:00 - atualizado 14/03/2022 07:48

Lula
Lula quer evitar a campanha do 'j� ganhou' (foto: Ricardo Stuckert)

Bras�lia – O ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, pr�-candidato a presidente pelo Partido dos Trabalhadores (PT), mudou o tom para conter o clima do “j� ganhou” entre os aliados e militantes na corrida contra o seu principal advers�rio, o presidente Jair Bolsonaro (PL). “N�o existe essa de j� ganhou”, disse Lula durante evento que reuniu mulheres em S�o Paulo, na �ltima quinta-feira.

Lula pede 'maturidade' do PT para apoiar Kalil ao governo de Minas

Na ocasi�o, Lula disse ainda que o pleito de outubro n�o ser� f�cil, embora ele esteja na lideran�a das pesquisas de inten��o de voto. O ex-presidente defendeu o di�logo com pol�ticos de diversos partidos e orienta��es ideol�gicas, inclusive quem o passado divergiu do PT.


''O que atrai uma poss�vel alian�a � a estrutura partid�ria do PT, que � um dos maiores partidos do Brasil''

Ismael Almeida, cientista pol�tico




“Elei��o a gente s� sabe o resultado depois da apura��o, ent�o vamos precisar ter muita habilidade de construir as nossas alian�as, de conviver com pessoas. Tem gente que fala ‘p�, Lula, mas voc� conversou com pessoas que votaram no impeachment’. Se eu n�o for conversar com um cara que votou no impeachment, eu vou deixar de conversar com pelo menos 400 deputados”, observou.

A constru��o do processo eleitoral mobiliza pol�ticos e militantes petistas em todo o pa�s. Apenas para citar um exemplo, durante viagem no come�o de mar�o o petista fez escala em Manaus, capital do Amazonas, onde se encontrou com o vice-presidente da C�mara dos Deputados, Marcelo Ramos (PSD), o deputado federal petista Jos� Ricardo (AM), a ex-senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB), para prometer defender a Zona Franca de Manaus (ZFM).

De acordo com o ex-ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presid�ncia, Gilberto de Carvalho, a “unidade ampla” com partidos e pol�ticos est� em pleno avan�o, mas a federa��o do PT, PCdoB e PV dever� parar por a�, uma vez que PSOL e PSB est�o optando apenas por uma coliga��o. “Decidimos que s� vamos decidir a federa��o ap�s o fim do per�odo da janela partid�ria”, explica.

A quest�o com o PSB se resolveu, de acordo com Carvalho, com protagonismo do pr�prio Geraldo Alckmin, ex-governador de S�o Paulo pelo PSDB, que usou as redes sociais, nessa semana, para dizer que a sua filia��o aos socialistas n�o estava t�o acertada assim, o que contraria tu�te do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira.

D�vida 


O clima do “j� ganhou” esbarra tamb�m em articula��es do PT que ainda n�o est�o sacramentadas. Alguns parlamentares petistas ainda t�m expectativa de que Guilherme Boulos (PSOL) retire a sua candidatura ao governo de S�o Paulo e apoie a campanha do petista Fernando Haddad. Em troca, o PT oferece apoio a Boulos nas elei��es de 2024, em eventual candidatura � prefeitura paulistana.

Em entrevista ao Correio Braziliense/Di�rios Associados durante o evento “Ato pela Terra contra o Pacote da Destrui��o”, Boulos disse que apoia Lula.

No entanto, a posi��o de Boulos n�o resume o PSOL. Para o cientista pol�tico Ismael Almeida, a estrutura partid�ria do PT pode ser um trunfo nas negocia��es de apoio a candidatura de Lula:“O que atrai uma poss�vel alian�a � a estrutura partid�ria do PT, que � um dos maiores partidos do Brasil. Ent�o, eles t�m uma estrutura grande, com muito recurso de fundo partid�rio e tamb�m ter� fundo eleitoral, tempo de TV”, observou.



receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)