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Estado de Minas COMBUST�VEIS

Silva e Luna: 'Petrobras n�o tem lugar para aventureiro'

Sem citar troca no comando da estatal, general discursou nesta ter�a-feira (29/3) para militares e disse tamb�m que a empresa n�o pode fazer pol�ticas p�blicas ou partid�rias


29/03/2022 16:31

Silva e Luna
Ex-presidente da Petrobras general Joaquim Silva e Luna (foto: Marcelo Camargo / Agencia Bras)
Sem citar a decis�o do presidente Jair Bolsonaro (PL) de demiti-lo, o ex-presidente da Petrobras general Joaquim Silva e Luna discursou sobre a estatal em evento nesta ter�a-feira (29/3) e disse que a estatal "n�o tem lugar para aventureiro".

A fala foi dada em palestra durante o 2° Semin�rio O Brasil em Transforma��o, realizado nas novas instala��es da Escola Nacional de Forma��o e Aperfei�oamento de Magistrados da Justi�a Militar da Uni�o (Enajum), inauguradas tamb�m nesta ter�a.

"Est� bem cuidada, tem uma governan�a muito forte. N�o tem espa�o para um aventureiro", afirmou Silva e Luna � plateia, composta majoritariamente por autoridades militares.

PPI

Ao comentar o aumento nos combust�veis, ele mencionou o Pre�o de Paridade de Importa��o. "A PPI � pol�tica de pre�os para importa��o e � apenas uma refer�ncia, pelo amor de Deus. N�s ficamos 57 dias sem alterar os pre�os dos combust�veis. N�s informamos ao governo, deu toda essa confus�o."

A sa�da do general da presid�ncia da Petrobras foi confirmada na noite de ontem (28) pelo Planalto. Quem o substitui � Adriano Pires, o atual diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). Apesar da decis�o, Silva e Luna foi apresentado no evento de hoje como presidente da estatal e n�o mencionou sua sa�da do cargo.


"A Petrobras deve atuar como uma empresa privada e deve praticar pre�o do mercado conforme a legisla��o vigente. Se o acionista majorit�rio quiser que fa�a outro pre�o, que o fa�a e, ent�o, ressarce a empresa. Foi o que aconteceu com a greve dos caminhoneiros em 2018", afirmou o ex-presidente.

Silva e Luna disse ainda que a estatal n�o pode fazer pol�tica p�blica e muito menos pol�tica partid�ria. Na palestra, ele defendeu que n�o h� monop�lio do setor de combust�veis no Brasil e revelou que o tabelamento de pre�os dos combust�veis causou R$ 40 bilh�es em perdas para o pa�s entre 2010 e 2015, principalmente por investidores.

"O mercado vai ficar com medo de interven��es nos pre�os da empresa. Como eu vou investir em um pa�s que n�o tem estabilidade?", finalizou.



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