
O nome que desponta para ocupar a vaga � o do reitor do Instituto Tecnol�gico de Aeron�utica (ITA), Anderson Ribeiro Correia. Evang�lico, ele tem recebido liga��es de integrantes do Centr�o para sond�-lo sobre a possibilidade de assumir o posto. Ontem, ele teria uma conversa com o l�der do PL na C�mara, deputado Altineu Cortes (RJ).
O reitor, de acordo com interlocutores, estaria disposto a aceitar o cargo e seria uma boa op��o t�cnica, mas tamb�m alinhada aos evang�licos e ao Centr�o. Bolsonaro chegou a considerar o nome de Correia para substituir o ex-ministro da Educa��o Abraham Weintraub, em junho do ano passado, mas optou por Milton Ribeiro.
Correia havia sido indicado por deputados da bancada evang�lica, como S�stenes Cavalcante (PL-RJ) e Marco Feliciano (PL-SP). Diante dos epis�dios envolvendo Ribeiro, S�stenes — presidente da Frente Parlamentar Evang�lica — declarou que o ent�o ministro n�o tinha sido sua escolha e destacou a prefer�ncia pelo reitor do ITA. Agora, no entanto, a indica��o est� partindo de pol�ticos ligados ao ex-deputado Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, e n�o dos evang�licos.
Outro nome mencionado � Marcelo Lopes da Ponte, presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa��o (FNDE), que tem relacionamento estreito com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, um dos caciques do Centr�o. Correndo por fora estaria Garigham Amarante Pinto, diretor de A��es Educacionais do Fundo. Ao Correio, por�m, ele negou a possibilidade. "Eu conversei com o presidente (do PL) Valdemar (Costa Neto), e ele me falou que essa indica��o n�o procede", contou.
Milton Ribeiro pediu demiss�o 10 dias ap�s den�ncias, do Estad�o, que revelaram a atua��o de um gabinete paralelo no MEC, com cobran�a de propina at� em barra de ouro em troca da libera��o de recursos para escolas. Nesse per�odo, tamb�m, a Folha de S.Paulo divulgou um �udio no qual o ent�o ministro dizia favorecer pastores por ordem de Bolsonaro.
Na carta de demiss�o entregue a Bolsonaro, Ribeiro afirmou que as den�ncias provocaram "uma grande transforma��o" em sua vida. "Tenho plena convic��o de que jamais realizei um �nico ato de gest�o na minha pasta que n�o fosse pautado pela corre��o, pela probidade e pelo compromisso com o Er�rio", enfatizou. Ele disse deixar o cargo "de cora��o partido".
O ex-ministro foi ao MEC, ontem, esvaziar as gavetas. De acordo com funcion�rios da pasta, ele fez ora��es e agradeceu aos funcion�rios. A lei do sil�ncio imperava na pasta. "A ordem � n�o comentar sobre nada at� que o presidente nomeie o novo ministro", disse um um servidor. (com Ag�ncia Estado)