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Estado de Minas FOR�AS ARMADAS

General diz que Brasil deve estar preparado para uma guerra

J� o presidente Bolsonaro n�o discursou na ocasi�o e tem defendido a neutralidade em rela��o ao conflito no Leste Europeu


07/04/2022 15:08 - atualizado 07/04/2022 19:44

O chefe do Estado-Maior do Ex�rcito, general Marcos Ant�nio Amaro dos Santos afirmou, nesta quinta-feira (7/4), que o Brasil precisa estar preparado para uma eventual guerra. Ele tamb�m falou sobre a guerra na Ucr�nia e chamou a a��o russa de "invas�o".


A declara��o ocorreu durante a solenidade de promo��o de oficiais-generais, que contou com a participa��o do presidente Jair Bolsonaro (PL).

"A guerra n�o precisa de convite. E ela chega mais cedo para os despreparados. Assim, devemos ter poder dissuas�rio para desencorajar, com meios convencionais, amea�as � nossa soberania", apontou.

"Tome-se a t�tulo de ilustra��o a invas�o da Ucr�nia ocorrida no �ltimo m�s de fevereiro para contextualizar os desafios do Ex�rcito brasileiro, que s�o tamb�m certamente desafios das for�as irm�s, a Marinha e a For�a A�rea. N�o � nenhum luxo para um pa�s soberano ter for�as armadas em condi��es de ser empregadas", completou.
 
Marcos Antônio Amaro dos Santos fala ao microfone
O chefe do Estado-Maior do Ex�rcito, general Marcos Ant�nio Amaro dos Santos (foto: Reprodu��o / TV Brasil)
 

De acordo com o general, "a guerra, de forma simples, pode ser definida como um ato de viol�ncia em que um lado tenta impor ao outro a sua vontade. Por outro �ngulo, podemos dizer que a paz � a aus�ncia de guerra".

J� o presidente Bolsonaro n�o discursou na ocasi�o e tem defendido a neutralidade em rela��o ao conflito no Leste Europeu.

O general citou tamb�m que � fun��o do Estado disponibilizar recursos or�ament�rios para a Defesa. "A estrat�gia nacional de defesa prev� que ao menos 2% do Produto Interno Bruto do pa�s devam ser destinados ao preparo das For�as Armadas. A responsabilidade pelo cumprimento e pela satisfa��o das demandas da Defesa Nacional n�o cabe exclusivamente aos militares. Ao contr�rio, cabe ao Estado brasileiro".

Ainda sobre a guerra na Ucr�nia, citou "a guerra cibern�tica, restri��es e bloqueios econ�micos, a tentativa de imposi��o da narrativa pelos contendores, a amea�a da utiliza��o de armamento nuclear, a percep��o de lideran�as fracas e fortes em n�vel mundial e o valor moral das tropas em confronto", destacando serem assuntos "que fazem parte da forma��o militar".

"A Hist�ria uma vez mais nos mostra que a guerra ou a possibilidade de sua exist�ncia forma um elo indissoci�vel entre os militares e a na��o", concluiu.


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