
A articula��o para a CPI do MEC tem origem nas den�ncias de que pastores sem cargos p�blicos teriam influ�ncia na libera��o de verbas da pasta de Educa��o. O caso gerou a sa�da de Milton Ribeiro, que � pastor, do comando da pasta.
Em meio �s suspeitas de irregularidades, Oriovisto Guimar�es disse que uma CPI em ano eleitoral pode acabar sendo desvirtuada.
"Continuo acreditando que existem fatos graves no MEC que precisam ser investigados. Por�m, uma CPI t�o pr�xima das elei��es acabar� em palanque eleitoral', afirmou.
%u2014 Senador Oriovisto Guimar�es (@Sen_Oriovisto) April 9, 2022
O parlamentar, agora, quer que a apura��o seja conduzida pelo Minist�rio P�blico Federal (MPF) e pela Pol�cia Federal (PF). "Assim, teremos uma investiga��o imparcial e t�cnica", emendou.
Randolfe Rodrigues (Rede-AP) � o senador que encabe�a a movimenta��o para tirar do papel a CPI do MEC. Apesar da desist�ncia de Oriovisto, ele confia ser poss�vel voltar ao patamar m�nimo de assinaturas.
"Seguiremos atr�s de mais assinaturas para passar a limpo o 'Bolsol�o do MEC' e investigar os esc�ndalos de corrup��o desse Governo! Eles n�o podem sair impunes", pontuou.
Com a retirada da assinatura do Senador @Sen_Oriovisto, voltamos a ter 26 para a instala��o da #CPIdoMEC. Seguiremos atr�s de mais assinaturas para passar a limpo o #BolsolaodoMEC e investigar os esc�ndalos de corrup��o desse Governo! Eles n�o podem sair impunes!
%u2014 Randolfe Rodrigues %uD83D%uDC89%uD83D%uDC53 (@randolfeap) April 9, 2022
O n�mero de 27 assinaturas havia sido atingido ontem, com a ades�o de Veneziano Vital (MDB-PB).
Entenda o caso
O esc�ndalo no MEC ganhou cartaz ap�s "O Estado de S. Paulo" divulgar um �udio em que Milton Ribeiro afirma priorizar munic�pios administrados por prefeitos vinculados aos pastores na libera��o de recursos do Fundo Nacional da Educa��o (FNDE).
Na grava��o, Ribeiro ainda cita que o favorecimento � um pedido expresso do presidente Jair Bolsonaro (PL). Os religiosos Gilmar Santos e Arilton Moura, citados como envolvidos no caso, n�o compareceram a uma audi�ncia p�blica no Senado nesta semana para tratar do caso. Eles eram esperados para falar sobre acusa��o de pedido de propina para facilitar o destravamento de recursos p�blicos.
A falta da dupla aumentou, entre os senadores, a percep��o de que a CPI seria mecanismo necess�rio. A ideia ganhou ainda mais for�a quando, na quinta, o presidente do FNDE, Marcelo Lopes da Ponte, dep�s � Comiss�o de Educa��o. A oitiva, no entanto, foi considerada burocr�tica.
O comit� de educa��o, ali�s, espera tomar em breve o depoimento de Victor Godoy, ministro interino da Educa��o.
Decis�o sobre CPI cabe a Pacheco
Se os senadores conseguirem a assinatura suficiente para chegar �s 27 subscri��es, o pedido de CPI ser� encaminhada ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Caber� a ele decidir pela abertura - ou n�o - da investiga��o.
Para o veredicto, Pacheco precisar� levar em considera��o a exist�ncia de fato determinado a ser investigado e espa�o no or�amento para bancar os trabalhos.
"� muito importante termos cautela em rela��o a instrumentos do Legislativo que possam soar com um vi�s eleitoral", pediu ele, na �ltima ter�a-feira
