
"J� conversei com o F�bio Faria [ministro das Comunica��es], vai conversar com representante do WhatsApp aqui no Brasil para explicar [o acordo]", afirmou o presidente, em entrevista � "CNN Brasil", no Guaruj� (SP).
"Se ele [WhatsApp] pode fazer um acordo com o TSE, pode fazer comigo tamb�m. Por que n�o?", continuou.
O modelo de comunidades no WhatsApp s� vai chegar ao Brasil no fim do ano. O mecanismo aumenta o n�mero de participantes em grupos. Hoje, os f�runs coletivos podem abrigar at� 256 pessoas, mas com o mecanismo, passam a comportar 2.560 contas, divididas em dez chats.
Em fevereiro, representantes da Meta, empresa que controla o aplicativo, assinaram acordo com o TSE para evitar que a plataforma ajude no espalhamento de not�cias falsas de cunho eleitoral. O adiamento do lan�amento das "comunidades" vai ao encontro do trato.
"[Por que] apenas para o Brasil o disparo em grupo poder� ser realizado depois das elei��es? 'Ah, depois das elei��es n�o vai ter mais fake news?'", criticou Bolsonaro hoje.
Ontem, durante motociata com apoiadores, o presidente tamb�m demonstrou descontentamento e chamou a decis�o do WhatsApp de "inadmiss�vel". "Isso que o WhatsApp est� fazendo no mundo todo, sem problema. Agora, abrir uma excepcionalidade para o Brasil � inadmiss�vel e inaceit�vel. N�o vai ser cumprido esse acordo se, porventura, eles realmente tenham feito, com informa��es que tenho at� o presente momento".
Os termos do acordo WhatsApp-TSE preveem a cria��o de um canal mantido pela corte a fim de enviar informa��es eleitorais a usu�rios do app. Haver�, tamb�m, espa�o para a den�ncia de potenciais not�cias falsas.