
O fim do estado de emerg�ncia sanit�ria da pandemia da COVID-19 no Brasil foi anunciado na noite de ontem pelo ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, em pronunciamento em cadeia nacional de r�dio e TV. Ele disse que o pa�s apresenta as condi��es necess�rias para revogar a portaria que estabeleceu uma s�rie de medidas de urg�ncia para o combate � doen�a. A Emerg�ncia em Sa�de P�blica de Import�ncia Nacional (Espin) foi assinada pelo ent�o ministro da Sa�de, Luiz Henrique Mandetta, em 18 de fevereiro de 2020. A portaria autorizava, por exemplo, uso emergencial e aprova��o da compra de vacinas e medicamentos. Queiroga atribuiu o fim do estado de emerg�ncia � melhora do cen�rio epidemiol�gico, � cobertura vacinal da popula��o e � possibilidade do Sistema �nico de Sa�de (SUS) de ofertar assist�ncia aos brasileiros.
“O Brasil realiza a maior campanha de vacina��o de sua hist�ria. J� foram distribu�das mais de 476 milh�es de doses da vacina, todas adquiridas pelo Minist�rio da Sa�de. Hoje, mais de 73% da popula��o brasileira completou o esquema vacinal e mais de 71 milh�es de brasileiros receberam a dose de refor�o. Temos vacinas dispon�veis e os brasileiros acessam livremente essa pol�tica p�blica”, afirmou Queiroga no pronunciamento.
O fim da Espin, segundo o ministro, ser� decretado nos pr�ximos dias, quando ser� editado um ato normativo para formalizar o an�ncio. “Essa medida, no entanto, n�o significa o fim da COVID-19. Continuaremos a conviver com o v�rus. O Minist�rio da Sa�de permanece vigilante e preparado para adotar todas as a��es necess�rias para garantir a sa�de dos brasileiros”, ressaltou Queiroga.
Desde o in�cio da pandemia, mais de 660 mil brasileiros morreram em decorr�ncia da COVID-19 e o pa�s ultrapassou a marca de 30 milh�es de diagn�sticos da doen�a, segundo dados do Conselho Nacional dos Secret�rios de Sa�de (Conass).