(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas C�MARA MUNICIPAL

BH: vereador suspeito de 'rachadinha' pode perder vaga por troca de partido

Rog�rio Alkimim, alvo de pedidos de cassa��o e inqu�rito da Pol�cia Civil, est� �s voltas com PMN ap�s ida ao PP


28/04/2022 18:55 - atualizado 28/04/2022 19:22

O vereador Rogério Alkimim, com mandato em BH
Rog�rio Alkimim enfrenta den�ncia policial e imbr�glio partid�rio (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
O PMN vai acionar a Justi�a Eleitoral nesta sexta-feira (29/4) para tentar tomar o mandato de Rog�rio Alkimim, vereador de Belo Horizonte. Amea�ado de perder o assento na C�mara Municipal por suspeita de "rachadinha" de sal�rio, peculato e nepotismo, o parlamentar � acusado, agora, de infidelidade partid�ria. Isso porque trocou a antiga casa pelo PP.

O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) aponta que Alkimim se filiou ao PP no dia 16 deste m�s. O ingresso dele � retroativo a 2 de abril.

"O vereador n�o � filiado ao partido. Sua desfilia��o ocorreu sem a nossa anu�ncia", disse o presidente estadual do PMN, Agnaldo Ratinho, que encaminhou � reportagem a certid�o oficializando a entrada do ex-colega nas fileiras progressistas.

Os tr�mites para reivindicar a vaga de Alkimim no Parlamento belo-horizontino ser�o conduzidos pela Executiva municipal do PMN, chefiada por Cleiton Xavier. A agremia��o se ampara no fato de a janela de trocas ocorrida entre mar�o e abril deste n�o prever mudan�as partid�rias de vereadores.

"Ele saiu sem dar uma justa causa, o que a legisla��o exige", afirmou Xavier, ao Estado de Minas. "Ele foi intempestivo no pedido [de desfilia��o]", completou.

Alkimim foi eleito em 2020 com 6.061 votos. Se ele perder o mandato, a vaga fica, justamente, com Xavier - escolhido por 4.481 cidad�os no �ltimo pleito.

Vereador na mira da Pol�cia Civil


As suspeitas sobre Rog�rio Alkimim motivaram a abertura de um inqu�rito conduzido pela Pol�cia Civil de Minas Gerais (PCMG). A apura��o, conduzida pelo Departamento Estadual de Combate � Corrup��o e a Fraudes (Decof), corre em sigilo, mas os advogados Mariel Marra e Tha�s Otoni Fontella entregaram, � C�mara Municipal, dois pedidos de cassa��o do parlamentar. Os documentos detalham as acusa��es.

Mariel diz ter sido procurado por uma testemunha que resolveu denunciar o esquema de desvio de sal�rios. Segundo o advogado, as supostas "rachadinhas", somadas, geram entre R$ 50 mil e R$ 60 mil ao m�s. A lista de poss�veis envolvidos tem um tio-av� de Alkimim, que receberia mais de R$ 11 mil ao m�s como funcion�rio do gabinete. Efetivamente, por�m, o homem s� ficava com cerca de R$ 1 mil, tendo de devolver o restante.

Investigado, ainda, o uso de carros oficiais da C�mara para viagens pelo interior mineiro e o destacamento de funcion�rios do gabinete para realizar atividades da organiza��o n�o-governamental (ONG) ligada ao vereador. No ano passado, o vereador chegou a indicar a ONG, batizada Raio de Luz, para receber emenda solicitada por seu mandato. A verba, no entanto, n�o chegou a ser paga. O caso foi revelado na semana passada pela "R�dio Itatiaia".

S�o citados, tamb�m, supostos "funcion�rios fantasma" lotados no gabinete do vereador. Segundo a den�ncia, embora recebam vencimentos mensais, os servidores n�o dariam expediente na C�mara.

Interlocutores ouvidos pelo EM apontam a possibilidade de Alkimim ter ido ao PP como forma de tentar se proteger caso os pedidos de cassa��o prosperem e passem a tramitar na C�mara.

A reportagem procurou Alkimim para comentar as alega��es do PMN, mas ainda n�o houve retorno. Ele foi acionado dois dias atr�s para se defender das acusa��es, mas tamb�m n�o respondeu. O vereador cogita disputar, neste ano, a elei��o para deputado estadual.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)