
Na pe�a, o coordenador da campanha do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva aponta que as duas utilizaram um "roteiro cl�ssico das propagandas eleitorais de manuais de publicidade que indicam a import�ncia de indicar os m�ritos dos gestores que postulam a reelei��o atrav�s da apresenta��o de seus feitos", o que justificaria a campanha antecipada, haja vista que esse per�odo so iniciar� em 30 de julho.
Falc�o explica que o pronunciamento em cadeia nacional � destinado ao presidente da Rep�blica, presidente do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) e eventualmente, ministros de Estado. Ao ter a primeira-dama discursando sobre o assunto, � um conflito de interesse, especialmente quando ela se apresenta como "uma m�e sens�vel, como uma mulher conhecedora das dificuldades de tantas m�es brasileiras", o que seria a improbidade. Na avalia��o dele, ela demonstra que poderia "atuar em benef�cio das eleitoras influenciado seu marido na tomada de decis�es que favore�am as brasileiras".
A sustenta��o, que tamb�m � assinada pelos advogados Marco Aur�lio de Carvalho, Marcelo Santiago de Paula Andrade, do grupo Prerrogativas, aponta ainda que a fala de Michelle foi sustentada pela ministra "as supostas boas a��es do Governo Federal em benef�cio das m�es brasileiras".