
A PGR argumentou a necessidade de agrupar as duas investiga��es antes de decidir se denuncia ou n�o o presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Como se v�, os elementos de prova colhidos nesta Pet incidental, instaurada para apura��o dos fatos envolvendo a live realizada pelo Presidente da Rep�blica na data de 29/7/2021, devem ser analisados em conjunto com a investiga��o principal conduzida no Inq 4.874/DF, cujo objeto � uma organiza��o criminosa complexa, de forte atua��o digital e com n�cleos de produ��o, publica��o, financiamento e pol�tico, com objetivo de atacar o Estado Democr�tico de Direito", escreveu o ministro.
Bolsonaro foi inclu�do no inqu�rito do ataque �s urnas ap�s disseminar fake news sobre a confiabilidade das m�quinas no processo de apura��o. Desde que foi eleito, o presidente e seus apoiadores afirmam que as elei��es de 2018 foram fraudadas e que a chapa teria ganhado em primeiro turno contra Fernando Haddad (PT).
No inqu�rito das mil�cias digitais, a suspeita � de que as depend�ncias do Pal�cio do Planalto foram usadas para promover os ataques virtuais. Segundo a delegada federal Denisse Ribeiro — respons�vel pelos inqu�ritos das fake news e das mil�cias digitais — esse grupo, que teria usado a estrutura do “gabinete do �dio”, seria formado por aliados do presidente Bolsonaro e que seriam abastecidos com dinheiro p�blico.