Bras�lia – O presidente Jair Bolsonaro participou de um passeio de lancha organizada em apoio ao seu governo, no Lago Parano�, em Bras�lia. O chefe do Executivo andou de jet-ski e tirou foto com apoiadores, que participaram do ato em lanchas, veleiros e outras embarca��es. O evento estava marcado para as 9h, com presen�a do presidente. Mas ele foi antes � Feira dos Importados, no Sia, e s� chegou no Lago Parano� por volta das 13h30. De acordo com apoiadores, a expectativa era que mil pessoas e 400 embarca��es participassem do ato, mas menos da metade compareceu. Antes do evento, o presidente conversou com apoiadores e defendeu os atos bolsonaristas em 1º de maio e 7 de setembro.
Segundo ele, quem v� as manifesta��es como “antidemocr�ticas” � “psicopata” e “imbecil”. “N�o estou atacando de forma nenhuma. S� um psicopata ou imbecil para dizer que os movimentos de 7 de setembro e 1º de maio s�o atos que atentam contra a democracia. Quem diz isso � um psicopata ou imbecil”, disse. Nos dois atos, manifestantes pediram a destitui��o de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e Bolsonaro chegou a dizer, em transmiss�o na Avenida Paulista, em S�o Paulo, que n�o iria mais cumprir decis�es judiciais do ministro Alexandre de Moraes.
O presidente comentou tamb�m sobre as faixas com pedidos pela volta do Ato Institucional n�mero, o AI-5, o ato mais repressivo da ditadura militar. “O maluco levanta uma faixa l� ‘AI-5’. Existe AI-5? Voc� tem que ter pena do cara que levanta a faixa do AI-5. Voc� tem que chegar para ele, da imprensa, ‘amigo, o AI-5 foi l� na �poca dos anos 60 que tinha ato institucional’”, disse. “Voc� tem que ter pena dessa pessoa e n�o querer prender”, completou o presidente.
PETROBRAS Ainda ontem, Bolsonaro respondeu a perguntas de jornalistas na Pra�a dos Tr�s Poderes. Uma era sobre a poss�vel troca na Presid�ncia da Petrobras, e ele mandou os rep�rteres perguntarem ao novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida. “A Petrobras est� ligada diretamente a ele e n�o comigo”. Durante live realizada na �ltima semana, Bolsonaro sinalizou que poderia fazer novas “mudan�as de pessoas”, ao mencionar a companhia. Mas, ontem, afirmou que a estatal est� nas m�os de Sachsida, pois o ministro tem autonomia para fazer qualquer altera��o na Petrobras. “E eu deixo bem claro que todos os meus ministros, sem exce��o, t�m carta branca para fazer valer aquilo que achar melhor para o seu minist�rio”, disse.
“Sachsida e todos os ministros, desde o in�cio, t�m carta branca sem exce��o. Obviamente, qualquer mexida vai conversar comigo. Mas confio 100% no Sachsida e tenho certeza de que ele ser� um bom ministro. Assim como o Bento [Albuquerque] foi. Mas, por uma quest�o pessoal, pediu para sair”, ressaltou Bolsonaro. Em sua primeira coletiva de imprensa como ministro, Sachsida afirmou que pediria estudos para a privatiza��o da Petrobras e do pr�-sal. Um dia ap�s a declara��o, o ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou que vai dar andamento ao projeto. Em coletiva em frente ao Minist�rio da Economia, na quinta-feira, Sachsida disse que a primeira a��o � frente da pasta seria a solicita��o do estudo que visa o processo de desestatiza��o da PPSA (Pr�-Sal Petr�leo S.A.) e da Petrobras. “Espero levar, no per�odo de tempo mais r�pido poss�vel, ao presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro, para ele assinar esse decreto e libertar o povo brasileiro”, declarou Sachsida.
Bolsonaro apontou, ainda, que a pol�tica de pre�os usada pela Petrobras pode ser alterada, caso ele tenha interesse de mudar, “A Pol�tica de Paridade Internacional (PPI) n�o � uma lei, � uma resolu��o do conselho. Se o conselho achar que deve mudar, muda”, contou. “Mas n�o pode a popula��o como um todo sofrer essa barbaridade, porque atrelado ao pre�o dos combust�veis est� a infla��o”, completou o presidente. Segundo Bolsonaro, ningu�m tem a inten��o de tabelar o pre�o do combust�vel nem intervir na Petrobras. “O que eu acho que a Petrobras poderia fazer, tem um artigo constitucional que fala da finalidade social da Petrobras. N�o est� sendo levado em conta. A paridade internacional s� existe no Brasil”, disse.