
“Vai aparecer se h� um mandante. Mas se h� um mandante, � um comerciante da �rea que estava se sentindo prejudicado pela a��o, principalmente do Bruno e n�o do Dom. O Dom entrou de gaiato nessa hist�ria, foi dano colateral”, disse.
Mour�o destacou que “ningu�m fica feliz com a morte est�pida” como a de Dom e Bruno, mas a regi�o de Atalaia do Norte � carente e que provavelmente foram os ribeirinhos que os assassinaram.
“� uma regi�o pobre, Atalaia do Norte � um munic�pio de 20 mil habitantes, com car�ncias in�meras. As pessoas vivem de um pequeno com�rcio, do fundo de participa��o do munic�pio. Essas pessoas a� que assassinaram covardemente os dois, s�o ribeirinhas. A gente tamb�m que vive ali no limite de ter acesso a melhores condi��es de vida, vive da pesca. N�o tem luz el�trica 24h por dia. S� quando tem combust�vel o gerador funciona, quando n�o tem, n�o funciona, ent�o � uma vida dura”, lamentou.
De acordo com o vice-presidente, as mortes foram “quase que a uma emboscada” e ocorreram num momento de embriaguez por parte dos assassinos. Ele disse que a situa��o � comum em periferias de grandes centros, como nas de Bras�lia (DF).
“Isso � um crime que aconteceu num momento quase que de uma emboscada. Um assunto que vinha se arrastando, vamos dizer. Na minha avalia��o, deve ter ocorrido no domingo. Domingo, s�bado, essa turma bebe, se embriaga, mesma coisa que acontece aqui na periferia das grandes cidades. Aqui em Bras�lia, a gente sabe, n�? Todo final de semana tem gente que � morta a facada, tiro, das maneiras mais covardes, normalmente fruto de qu�? Da bebida, n�? Ent�o, a mesma coisa deve ter acontecido l�”, afirmou.