
Milton pediu demiss�o do cargo em mar�o deste ano, ap�s o vazamento de �udios, divulgados pelo jornal "O Estado de S. Paulo", em dizia que o repasse de verbas deveria priorizar as cidades indicadas pelos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, a pedido do presidente Jair Bolsonaro. � �poca, o ministro refor�ou a afirma��o, em depoimento � Pol�cia Federal, que apenas obedecia ordens do presidente.
“Diferentemente do que foi veiculado, a aloca��o de recursos federais ocorre seguindo a legisla��o or�ament�ria, bem como os crit�rios t�cnicos do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educa��o (FNDE)”, afirmou.
Dias antes do pedido de demiss�o, o presidente Bolsonaro afirmou que era uma covardia o que faziam contra Ribeiro e disse que "botaria a cara no fogo" por ele. Manifesta��o que foi endossada pela primeira dama, Michelle Bolsonaro, disse que "Deus provaria que ele (Milton) � uma pessoa honesta".
Orgulho em fazer parte de um governo que n�o � corrupto, respeita valores e princ�pios crist�os e valores e princ�pios democr�ticos. Parab�ns @jairbolsonaro ! pic.twitter.com/OV8mLZ3CMV
%u2014 Milton Ribeiro (@mribeiroMEC) September 10, 2021
O mandado � resultado da opera��o "Acesso Pago" da Pol�cia Federal e cita crimes de corrup��o passiva, prevarica��o, advocacia administrativa e tr�fico de influ�ncia.
O pastor Gilmar Santos, um dos pastores que Milton deveria atender com prioridade a pedido do presidente, tamb�m foi preso. Um grupo de l�deres religiosos evang�licos tamb�m est� sendo investigado.
Opera��o “Acesso Pago”
Al�m do mandado preventivo destinado ao ex-ministro, outros 13 mandados de busca e apreens�o e quatro mandados de pris�o foram expedidos.
As determina��es foram distribu�das pelos estados de Goi�s, S�o Paulo, Par� e Distrito Federal.
Est�o sendo cumpridos mandados de busca e apreens�o nos endere�os do ex-ministro e dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos.
A justi�a determinou, ainda, medidas cautelares que pro�bem o contrato entre investigados e envolvidos.
De acordo com a Pol�cia Federal, a investiga��o teve in�cio ap�s autoriza��o do Supremo Tribunal Federal (STF), em raz�o do foro privilegiado de um dos investigados. A opera��o corre sob sigilo.
"O crime de tr�fico de influ�ncia tem pena prevista de 2 a 5 anos de reclus�o. S�o investigados tamb�m fatos tipificados como crime de corrup��o passiva (2 a 12 anos de reclus�o), prevarica��o (3 meses a 1 ano de deten��o) e advocacia administrativa (1 a 3 meses)", explicou a PF em nota.
