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Estado de Minas CASO MILTON RIBEIRO

Bolsonaro sobre botar a cara no fogo: 'Exagerei'

Durante a live desta quinta-feira (23/6), o presidente contou que ficou 'chateado' ao saber que o ex-ministro da Educa��o tinha sido preso


23/06/2022 20:58 - atualizado 24/06/2022 09:30


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Ap�s a pris�o do ex-ministro da Educa��o, Milton Ribeiro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta quinta-feira (23/6), que exagerou ao dizer que “botaria a cara no fogo” por ele e que ficou chateado ao saber da pris�o.
 
Ainda assim, em sua tradicional live semanal, o chefe do Executivo afirmou que ainda “bota a m�o no fogo” por Milton Ribeiro. 

Em mar�o, Bolsonaro havia dito: “O Milton, coisa rara de eu falar aqui. Eu boto minha cara no fogo pelo Milton, minha cara toda no fogo pelo Milton. Est�o fazendo uma covardia com ele."

Agora, o discurso j� � outro: “Eu falei l� atr�s que botava a cara no fogo por ele. Eu exagerei, mas eu boto a m�o no fogo pelo Milton. Assim como boto por todos os meus ministros pelo o que conhe�o deles, a viv�ncia. Dificilmente algu�m vai cometer algum ato de corrup��o.”
 

O ex-ministro foi preso nessa quarta-feira (22/6) por supostos crimes de tr�fico de influ�ncia, corrup��o passiva, prevarica��o e advocacia administrativa.
 
As investiga��es ir�o apurar pedidos de propina para a libera��o de recursos federais.
 
Ele deixou o cargo em mar�o, exatamente tr�s semanas ap�s a divulga��o de um �udio onde diz que liberaria verbas da Educa��o por indica��o de dois pastores, Gilmar Santos e Arilton Moura, a pedido do presidente.

Bolsonaro, no entanto, apontou que o ex-ministro � inocente.
 
“Deixar bem claro uma coisa: o Milton � pastor. No ano passado, o que o ministro fez? Me procurou e foi na Controladoria-Geral da Uni�o falar com o ministro Wagner para que fique de olho com esses dois colegas que est�o com atitudes suspeitas no minist�rio”, disse o presidente. 
 

“A CGU come�ou a investigar o caso a pedido do ministro Milton. A Pol�cia Federal pegou o relat�rio da CGU e come�ou a investigar. O assunto foi para o juiz de primeira inst�ncia em Bras�lia porque t�o logo apareceu uma conversa do Milton. Conversa que falou publicamente: ‘Atendemos todos os prefeitos, independentemente de partido, os indicados pelo pastor tal’. Para dar uma moral para ele, nada demais. Em fun��o desse v�deo o Milton pediu afastamento”, alegou Bolsonaro na live.

Al�m disso, o presidente tamb�m comentou que � “constrangedor” ver a pris�o do ex-ministro. “Fiquei sabendo, pela manh�, a PF na casa do Milton. � constrangedor, n�o h� d�vida. Ningu�m quer a visita da PF em casa. Eu fiquei chateado. Logo a imprensa veio colar em mim a imagem de corrupto”, apontou.
 

Nesta quinta-feira (23/6), Milton foi solto com um habeas corpus. Logo, Bolsonaro criticou o juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal de Bras�lia. “O juiz que decretou a pris�o foi o mesmo que ano passado deu uma senten�a de que a cada vez que algu�m me visse na rua sem m�scara ia me multar. Sem comprova��o cient�fica nenhuma sobre a m�scara”, afirmou.

Ele citou outras a��es do magistrado no governo e acrescentou: “Nem devia ter sido preso (Milton). Olha a maldade: tem a pris�o preventiva e a tempor�ria. Deu logo a preventiva para ficar preso at� a campanha, quando acabar as elei��es da� seria posto em liberdade. Continuo acreditando no Milton, se aparecer alguma coisa que responda pelos seus atos.”
 

O que levou � pris�o de Milton Ribeiro?

A opera��o da Pol�cia Federal (PF), nessa quarta-feira (22/6), que levou � pris�o de Milton Ribeiro, ex-ministro da Educa��o do governo Bolsonaro, mira supostos crimes de tr�fico de influ�ncia, corrup��o passiva, prevarica��o e advocacia administrativa. As investiga��es ir�o apurar pedidos de propina para a libera��o de recursos federais.
 
 

O tr�fico de influ�ncia � classificado como um dos delitos praticados contra a administra��o p�blica, ou seja, contra a Uni�o, os estados e os munic�pios. A pr�tica condiz o ato ilegal de se aproveitar da sua posi��o para obter favores, vantagens, ou promessa de vantagens, para si pr�prio ou terceiros. O crime � classificado no artigo 332 do C�digo Penal Brasileiro e a pena varia entre dois a cinco anos e multa.

J� o crime de corrup��o passiva, classificado apenas para os funcion�rios p�blicos, tamb�m consta como um dos crimes praticados contra a administra��o. Conforme o artigo 317, o ato de usar o cargo p�blico para solicitar ou receber vantagem indevida, mesmo que o outro envolvido n�o aceite a proposta, j� configura a a��o como crime. A pena pode variar de tr�s meses a um ano, ou multa.
 

As acusa��es se d�o devido ao esc�ndalo na suposta libera��o de recursos p�blicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa��o, diante do pagamento de propina. 

Al�m disso, Milton Ribeiro foi acusado de prevarica��o, delito que tem pena que varia de tr�s meses a um ano, e multa. O crime consiste em retardar ou deixar de praticar suas atividades previstas para satisfazer interesse ou sentimento pessoal (art. 319). A a��o faz com que as obriga��es p�blicas se acumulem e prejudiquem o interesse p�blico. 
 

Quando o funcion�rio p�blico defende interesses particulares, junto ao �rg�o da administra��o p�blica onde exerce suas fun��es, conforme definido no artigo 321, ele est� cometendo advocacia administrativa.
 
De acordo com a PF, com base em documentos, depoimentos e relat�rio de investiga��o preliminar da Controladoria-Geral da Uni�o, 'foram identificados poss�veis ind�cios de pr�tica criminosa para a libera��o das verbas p�blicas', conforme informado pelo Estad�o.


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