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Estado de Minas INVESTIGA��O

Pacheco confirma que Senado vai avaliar CPI do MEC: 'Fatos s�o graves'

CPI alcan�ou o n�mero de assinaturas necess�rias para ser implementada nesta quinta


24/06/2022 14:20

À mesa, presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), conduz sessão
Ao falar sobre CPI do MEC, Pacheco reconhece que a situa��o � grave (foto: Roque de S�/Ag�ncia Senado)
Lisboa, Portugal — O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse que, assim que for comunicado oficialmente sobre o pedido de instala��o de uma Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) para investigar irregularidades no Minist�rio da Educa��o (MEC), seguir� todos os tr�mites previstos em lei. Para ele, os fatos revelados at� agora, que resultaram na pris�o do ex-ministro Milton Ribeiro e de dois pastores ligados ao presidente Jair Bolsonaro, s�o grav�ssimos.

“O l�der da oposi��o, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), me telefonou ontem e disse que estava coletando assinaturas e j� teria o n�mero suficiente (para a instala��o da CPI do MEC), mas que n�o teria apresentado ainda o requerimento, o que far� na pr�xima semana”, disse.

Assim que todo o processo for conclu�do, acrescentou Pacheco, tudo ser� examinado pela Secretaria-Geral da mesa do Senado, como recomenda o requerimento. “Ent�o, haver� uma decis�o”, afirmou Pacheco, que est� em Lisboa, onde participa de uma s�rie de semin�rios. O Pal�cio do Planalto aproveita essa aus�ncia do presidente do Senado do pa�s para esvaziar o movimento a favor da CPI.

Pacheco reconhece que a situa��o � grave. “Precisa ser investigada e os culpados devem ser responsabilizados na forma da lei”, enfatizou. Na quarta-feira (22/06), Milton Ribeiro foi preso pela Pol�cia Federal, suspeito de crime de corrup��o passiva, prevarica��o e advocacia administrativa. Ele comandaria um esquema de distribui��o de verbas do minist�rio em parceria com os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, tamb�m presos. Os tr�s foram liberados ontem por decis�o judicial.

Para o presidente do Senado, todos os acusados de surrupiarem o MEC — propinas eram pagas em barras de ouro e dentro de b�blias — t�m o direito de se defenderem, sem pr�-julgamento, garantindo o devido processo legal, do contradit�rio, segundo os princ�pios constitucionais. “Mas � um fato grave, que precisa ser investigado pelas autoridades competentes “, frisou.


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