
“Se assim o era, n�o haveria compet�ncia do juiz de primeiro grau para analisar o pedido feito pela autoridade policial, e, consequentemente, decretar a pris�o preventiva”, disse a defesa, em nota � imprensa.
Bialski afirmou, ainda, que o juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal de Bras�lia — que determinou a pris�o de Ribeiro — age com vi�s ideol�gico.
“Todavia, se realmente esse fato se comprovar, atos e decis�es tomadas s�o nulos por absoluta incompet�ncia e somente refor�a a avalia��o de que estamos diante de ativismo judicial e, qui��, abuso de autoridade, o que precisar� tamb�m ser objeto de acurada an�lise”, argumentou.
Na manh� desta sexta-feira (24/6), o Minist�rio P�blico Federal (MPF) divulgou uma manifesta��o apontando que o presidente Bolsonaro interferiu no caso de Milton Ribeiro — preso pela PF em uma investiga��o que apura um suposto esquema para libera��o de verbas do MEC.
O documento tamb�m solicita que o caso seja encaminhado para aprecia��o do Supremo Tribunal Federal (STF).
Aviso sobre opera��o
Grava��es autorizadas pela Justi�a mostram uma conversa entre o ex-chefe do MEC e sua filha, realizada em 9 de junho, em que ele relata um telefonema de Bolsonaro. No �udio, Ribeiro cita que o presidente achava que fariam uma busca e apreens�o contra seu ex-ministro.
“A �nica coisa meio... hoje o presidente me ligou... ele t� com um pressentimento, novamente, que eles podem querer atingi-lo atrav�s de mim, sabe? � que eu tenho mandado vers�culos pra ele, n�?”, disse o aliado do presidente, segundo grava��o obtida pelo G1.
"Ele quer que voc� pare de mandar mensagens?", pergunta a filha do ex-ministro.
“N�o! N�o � isso... ele acha que v�o fazer uma busca e apreens�o... em casa... sabe... �... � muito triste. Bom! Isso pode acontecer, n�? Se houver ind�cios, n�”, destacou.