“As For�as Armadas estavam quietinhas no seu canto, no bom sentido, no vocabul�rio da minha terra, e foram convidadas pelo Tribunal Superior Eleitoral para participarem dessa comiss�o de transpar�ncia das elei��es. Naquele momento n�s, as tr�s for�as, nos reunimos para definir a nossa participa��o”, afirmou o general.
A fala ocorreu durante audi�ncia p�blica realizada pela Comiss�o de Rela��es Exteriores e Defesa Nacional, da C�mara dos Deputados. Tamb�m participaram da audi�ncia os comandantes das For�as Armadas: Almir Garnier Santos (Marinha), Marco Ant�nio Freire Gomes (Ex�rcito) e Carlos de Almeida Baptista Junior (Aeron�utica).
“Nenhum sistema informatizado � totalmente inviol�vel. Sempre existir�o riscos, e citei os bancos, que gastam milh�es com sistemas de seguran�a. Citei tamb�m na minha apresenta��o que n�o se trata, quando a gente trata desse assunto, de qualquer d�vida com rela��o ao sistema eleitoral”, disse o ministro da Defesa.
As For�as Armadas fazem parte da Comiss�o de Transpar�ncia Eleitoral do TSE desde setembro do ano passado. De acordo com o ministro Paulo S�rgio Nogueira, a participa��o ocorre com uma equipe t�cnica de integrantes das For�as e “no final, a decis�o ser� do Tribunal Superior Eleitoral”.
Fachin afirma que For�as armadas podem colaborar, mas n�o intervir
Ainda nesta quarta-feira (6/7), o presidente do TSE, ministro Luiz Edson Fachin, defendeu que as For�as Armadas podem colaborar com o processo eleitoral, mas n�o intervir. Ele participou de uma palestra em Washington, Estados Unidos, organizada pelo Brazil Institute, do instituto de pesquisa Wilson Center.
“Por raz�es do campo da pol�tica, h� quem queira transformar essa participa��o numa participa��o que, em vez de ser colaborativa, seja praticamente interventiva. Evidentemente, esse tipo de circunst�ncia n�s n�o s� n�o aceitamos, como n�o aceitaremos”, disse o ministro. Fachin tamb�m afirmou que a coordena��o do processo eleitoral cabe apenas ao TSE.