"N�s, militares, todos, voc�s, jovens cadetes, que receberam o espadim agora h� pouco, n�s todos fizemos um juramento: dar a vida pela nossa p�tria, se preciso for. E esse 'dar a vida' n�o � com poss�veis agress�es de fora, em especial por agress�es internas. Temos esse compromisso, temos que nos preparar dia a dia para essa possibilidade. Vivemos em paz, temos um pa�s democr�tico e seu povo ama e respira a liberdade. A nossa vida pode ser decisiva para voc�s, jovens, para as crian�as, nossos filhos e netos possam continuar vivendo nesse territ�rio brasileiro", disse sem citar nomes ou detalhar a que se referia.
Bolsonaro relatou ainda "cobi�a" por parte de outros pa�ses. E indiretamente se referiu �s elei��es de outubro e a seu opositor pol�tico, Lula falando em "trai��o". "O que temos aqui, poucos t�m e isso passa a ser cobi�ado por muita gente de fora do nosso pa�s. O que n�s n�o podemos admitir � que a trai��o venha de gente de dentro do pa�s para comungar com essas teses, buscando, ao tirar a nossa liberdade, entregar as nossas riquezas e a nossa gente a outra ideologia", bradou.
"As cores da nossa p�tria s�o a verde e a amarela que representam a esperan�a, o progresso, a democracia e a liberdade. Tem gente incomodada com isso. Por vezes, eu olho no espelho e me pergunto: como cheguei at� aqui? Qual � a miss�o que Deus me deu?”, questionou.
Em seguida, o chefe do Executivo relatou ter um "ritual" matutino di�rio de rezar para que o Brasil "n�o sinta as dores do comunismo." Bolsonaro tamb�m disse contar com "pessoas de bem, civis e militares" para zelar pela liberdade.
"Eu tenho um ritual desde quando assumi a presid�ncia: levantar, dobrar os joelhos, me concentrar e pedir a Deus que n�s n�o venhamos a sentir as dores do comunismo. Para isso eu pe�o mais do que sabedoria. Eu pe�o tamb�m for�a para resistir e coragem para decidir. Mas n�s n�o podemos fazer nada sozinhos. Por isso, conto com muitas pessoas de bem, civis e militares para que possamos cada vez mais dizer a voc�s: assim como o oxig�nio � essencial para as nossas vidas, a liberdade � essencial."
Bolsonaro repetiu cobi�a no pa�s e apontou que “alguns vendilh�es se associam a outros de fora para nos escravizar”. Por fim, alegou ser um presidente que "acredita em Deus, que respeita os seus militares, defende a fam�lia e deve lealdade ao seu povo".
E, nas entrelinhas, pediu mais um voto de confian�a nas urnas, citando que "at� o �ltimo dia da minha vida ou do meu mandato, farei com que a nossa Constitui��o seja de fato cumprida. Estou aqui porque fui volunt�rio, porque entendo ser essa uma miss�o dEle, materializada pelas m�os de muitos de voc�s. E at� o �ltimo dia da minha vida ou do meu mandato, eu farei com que a nossa Constitui��o seja de fato cumprida. Nos preparemos, analisemos o que vem acontecendo na nossa p�tria. N�o somos um pa�s de samba e carnaval nos momentos felizes. Somos um grande pa�s, uma grande na��o."
As falas foram transmitidas por meio das redes sociais do presidente, j� que a TV Brasil, canal que faz a cobertura oficial, tem limita��es de transmiss�o por conta do per�odo eleitoral.