Pr�-candidato ao Governo de Minas nas elei��es de outubro de 2022, Alexandre Kalil (PSD) bateu ponto na noite deste s�bado (9/7) na ocupa��o Rosa Le�o, na regi�o de Izidora, Zona Norte de Belo Horizonte.
Evitando as costumeiras cr�ticas �cidas aos opositores pol�ticos, o ex-prefeito da capital mineira disse que – junto ao senador Alexandre Silveira (PSD) – "vai caminhar com Lula para ganhar a elei��o no fim do ano".
"N�o vim aqui para fazer discurso pol�tico, mas, sim, dizer que uma das coisas mais legais que aconteceram na minha administra��o foi a Izidora e tamb�m as comunidades de Rosa Le�o e Esperan�a. Aprendi muito com todo mundo aqui. Aprendi como n�o se trata gente. Aqui tem gente igual a n�s", iniciou Kalil durante o evento intitulado Arrai� da Resist�ncia.
Na sequ�ncia, o ex-comandante do Atl�tico relembrou a situa��o da comunidade local ao assumir a principal cadeira do Executivo de BH. "Saibam que quatro mil fam�lias daqui n�o tinham o direito de frequentar um posto de sa�de quando eu entrei na Prefeitura de Belo Horizonte", afirmou Kalil, destacando que um projeto junto � ONU est� em curso visando � urbaniza��o completa de Izidora.
Instalada na regi�o da Granja Werneck, vetor Norte da capital, a Izidora abriga milhares de fam�lias em ocupa��es urbanas de luta por moradia digna. Al�m de Rosa Le�o e Esperan�a, as ocupa��es Helena Greco e Vit�ria integram a �rea.
No fim do discurso, Kalil disse que o local, na verdade, j� n�o compreende mais uma ocupa��o e criticou o preconceito com os moradores da regi�o. "As crian�as s�o discriminadas porque o t�nis est� sujo de barro na escola. Isso aqui j� foi uma ocupa��o, mas hoje � a d�cima regional de Belo Horizonte", finalizou.
"Vamos colocar o genocida de Bras�lia para fora"
Mais cedo, tamb�m neste s�bado, durante discurso em encontro com lideran�as comunit�rias e sociais em Belo Horizonte, Alexandre Kalil criticou o presidente Jair Bolsonaro (PL), chamando-o de "genocida de Bras�lia".
"N�o achem que a pandemia foi o pior momento da vida de voc�s n�o, foi da minha tamb�m. Eu sabia o tamanho da minha responsabilidade, eu tinha no��o do que eu tinha que fazer. Eu n�o escondi debaixo da mesa n�o, escrevi protocolo colorido n�o, eu entreguei cesta b�sica, eu alimentei o meu povo. (...). N�s vamos colocar essa gente para fora, n�s vamos colocar o genocida de Bras�lia para fora", assegurou.