
O material foi divulgado em um canal chamado Super Grupo B-38 Oficial, administrado por Marcos Koury Barreto. O PDT afirmou que o v�deo � uma montagem com recortes fraudulentos. "Di�logo falso entre o presidenci�vel Ciro Gomes e um suposto l�der de fac��o criminosa, montado atrav�s de recortes de �udio e v�deo fraudulentos, bem como a fotografia do pr�-candidato, induzindo os eleitores � cren�a falsa e execr�vel de exist�ncia de rela��o do pr�-candidato com os crimes cometidos pelas referidas fac��es”, disse a sigla.
Segundo Moraes, o conte�do do v�deo foi desmentido em diversos ve�culos de comunica��o, "restando assentado tratar-se de montagem que alterna trechos de conversas de integrantes de organiza��o criminosa, obtidas pela Pol�cia Federal em 2019, com fragmentos de entrevista concedida pelo pr�-candidato em setembro de 2019".
Moraes determinou que o dono do canal "proceda � imediata remo��o do v�deo publicado no grupo", sob pena de multa di�ria de R$ 10 mil. O ministro ainda ordenou que Barreto exer�a o controle sobre o conte�do veiculado para evitar a realiza��o de novas postagens do v�deo, tamb�m sob puni��o de R$ 15 mil.
Falta de controle
Com regras de funcionamento menos r�gidas, o Telegram atrai extremistas banidos de redes como Facebook, Twitter e YouTube. A plataforma permite conjuntos com 200 mil pessoas, al�m de compartilhamento irrestrito. O presidente Jair Bolsonaro (PL) abra�ou com entusiasmo a rede. Com mais de 1 milh�o de inscritos, o chefe do Executivo � bastante ass�duo e compartilha diariamente v�deos, pronunciamentos e andamento de propostas em todas as esferas do governo.
A rede tamb�m atrai pessoas interessadas em espalhar not�cias falsas e disseminar conte�do violento. Em mar�o, o ministro Alexandre de Moraes determinou o bloqueio da plataforma no pa�s pelo descumprimento de medidas judiciais. A rede reestabeleceu a legalidade da opera��o no Brasil ap�s se comprometer com a Justi�a a combater a desinforma��o e canais suspeitos.