
A conclus�o da pol�cia � de que n�o houve motiva��o pol�tica no crime. De acordo com a delegada respons�vel pelo caso, Camila Cecconello, em coletiva de imprensa, nesta sexta-feira (15/7), para enquadrar em crime pol�tico seria necess�rio provar que o assassino queria impedir os direitos pol�ticos da v�tima.
Marcelo Arruda foi morto no domingo (10/7) na pr�pria festa de anivers�rio que tinha como tema o ex-presidente Lula e o PT. Jorge Guaranho tamb�m foi baleado e ainda est� no hospital.
Segundo a delegada, Guaranho recebeu a informa��o sobre a festa tem�tica quando estava em um churrasco. Ap�s sair do evento, ele teria ido ver a movimenta��o da festa. L�, ele teria colocado para tocar no carro uma m�sica em apoio ao presidente Bolsonaro. Nisso, Marcelo Arruda saiu da festa e come�ou a discuss�o. Com isso, Guaranho foi embora, mas resolveu voltar. Foi ent�o, que ele teria entrado na festa e apontado a arma para Arruda. O petista tamb�m teria apontado a arma para o bolsonarista. O primeiro disparo teria sido feito por Guaranho, que em seguida tamb�m foi acertado por um tiro de Arruda.
Durante o inqu�rito, a pol�cia ouviu 17 pessoas e v�deos das c�meras de seguran�a foram analisados. As imagens mostram os dois trocando tiros. Agora, o Minist�rio P�blico do estado dever� fazer a den�ncia para ser instaurado o processo.