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Estado de Minas

Pol�cia Civil deve reabrir inqu�rito sobre morte de petista no Paran�

Pol�cia Civil afirmou que n�o houve motiva��o pol�tica; Minist�rio P�blico questiona falta de per�cia em celular do autor do crime


19/07/2022 20:38

Guarda municipal Marcelo Aloizio Arruda
Justi�a determinou novas dilig�ncias na investiga��o da morte de Marcelo Aloizio Arruda (foto: Divulga��o)
O juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Igua�u, devolveu � Pol�cia Civil o inqu�rito sobre o assassinato do guarda municipal Marcelo Aloizio Arruda — ocorrido em 9 de julho. A Justi�a determinou novas dilig�ncias pedidas pelo Minist�rio P�blico do Paran�, como a per�cia no celular do autor dos disparos que matou o tesoureiro petista.

 

A decis�o foi publicada tr�s dias ap�s a conclus�o do caso pela pol�cia. O inqu�rito foi finalizado em apenas cinco dias, antes da divulga��o de dados contidos no celular do policial penal Jorge Guaranho, e concluiu que n�o h� ind�cios que apontem crime de �dio por motiva��o pol�tica.

 

Leia: Pol�cia investiga se homic�dio do dirigente petista foi premeditado 

 

“Determino o retorno do inqu�rito policial � Delegacia de Pol�cia, via remessa off-line, para o urgente cumprimento das dilig�ncias investigativas requisitadas pelo Minist�rio P�blico, ressalvando que a aplica��o do art. 16, do CPP, n�o afasta a observ�ncia dos ex�guos prazos processuais na tramita��o de inqu�ritos de indiciado preso”, escreveu o juiz respons�vel.

 

Segundo o Minist�rio P�blico, as apura��es no celular de Guaranho podem mudar os rumos do processo. O mandado de busca e apreens�o do aparelho foi cumprido um dia antes da conclus�o do inqu�rito. As informa��es contidas no telefone devem auxiliar na investiga��o e identificar se houve participa��o indireta de outras pessoas no crime.

 

Leia: Quem foi Marcelo Arruda, petista morto por bolsonarista em anivers�rio 

 

O relat�rio final da morte de Marcelo Aloizio foi conclu�do em apenas cinco dias, e sem a per�cia no celular e no carro do suspeito, sem a an�lise das c�meras de seguran�a no local do crime. A delegada Camila Cecconello disse que ele atirou contra o petista por ter se sentido ofendido, pois o petista jogou terra contra o carro dele.

 

O PT contestou o resultado do inqu�rito. O partido afirmou que "imagens e depoimentos provam a motiva��o pol�tica do crime” e criticou a conclus�o da a��o em pouco tempo.

 

“O encerramento apressado das investiga��es desse crime b�rbaro �, acima de tudo, uma ofensa � fam�lia de Marcelo, al�m de um progn�stico preocupante de coniv�ncia das autoridades com os futuros epis�dios de viol�ncia que amea�am as elei��es deste ano", disse em manifesta��o.

 

Leia: Bolsonaro diz que policial que matou petista tamb�m foi alvo de agress�es

 

Em nota, a Pol�cia Civil do Paran� disse que vai cumprir “rapidamente” as dilig�ncias. “As per�cias j� tinham sido requisitadas pela autoridade policial � Pol�cia Cient�fica, na semana passada; por enquanto, sem previs�o de conclus�o”.

 

Marcelo Aloizio Arruda foi morto pelo policial penal Jorge Guaranho enquanto comemorava o seu anivers�rio de 50 anos com uma festa tem�tica do PT. O atirador invadiu a festa gritando "aqui � Bolsonaro" e "mito" e baleou o petista. 


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