
A decis�o foi publicada tr�s dias ap�s a conclus�o do caso pela pol�cia. O inqu�rito foi finalizado em apenas cinco dias, antes da divulga��o de dados contidos no celular do policial penal Jorge Guaranho, e concluiu que n�o h� ind�cios que apontem crime de �dio por motiva��o pol�tica.
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“Determino o retorno do inqu�rito policial � Delegacia de Pol�cia, via remessa off-line, para o urgente cumprimento das dilig�ncias investigativas requisitadas pelo Minist�rio P�blico, ressalvando que a aplica��o do art. 16, do CPP, n�o afasta a observ�ncia dos ex�guos prazos processuais na tramita��o de inqu�ritos de indiciado preso”, escreveu o juiz respons�vel.
Segundo o Minist�rio P�blico, as apura��es no celular de Guaranho podem mudar os rumos do processo. O mandado de busca e apreens�o do aparelho foi cumprido um dia antes da conclus�o do inqu�rito. As informa��es contidas no telefone devem auxiliar na investiga��o e identificar se houve participa��o indireta de outras pessoas no crime.
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O relat�rio final da morte de Marcelo Aloizio foi conclu�do em apenas cinco dias, e sem a per�cia no celular e no carro do suspeito, sem a an�lise das c�meras de seguran�a no local do crime. A delegada Camila Cecconello disse que ele atirou contra o petista por ter se sentido ofendido, pois o petista jogou terra contra o carro dele.
O PT contestou o resultado do inqu�rito. O partido afirmou que "imagens e depoimentos provam a motiva��o pol�tica do crime” e criticou a conclus�o da a��o em pouco tempo.
“O encerramento apressado das investiga��es desse crime b�rbaro �, acima de tudo, uma ofensa � fam�lia de Marcelo, al�m de um progn�stico preocupante de coniv�ncia das autoridades com os futuros epis�dios de viol�ncia que amea�am as elei��es deste ano", disse em manifesta��o.
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Em nota, a Pol�cia Civil do Paran� disse que vai cumprir “rapidamente” as dilig�ncias. “As per�cias j� tinham sido requisitadas pela autoridade policial � Pol�cia Cient�fica, na semana passada; por enquanto, sem previs�o de conclus�o”.
Marcelo Aloizio Arruda foi morto pelo policial penal Jorge Guaranho enquanto comemorava o seu anivers�rio de 50 anos com uma festa tem�tica do PT. O atirador invadiu a festa gritando "aqui � Bolsonaro" e "mito" e baleou o petista.