
"(A expans�o do aux�lio) � uma medida eleitoreira, populista e que n�o se sustenta. � uma compra de votos dissimulada, mas nem por isso havia clima, possibilidade e condi��es para que eu ou qualquer outro parlamentar votasse contra. Tenho feito a minha parte para que n�o aconte�a de isso ser utilizado de forma criminosa para influenciar no voto do eleitor. � o temor de todos n�s", disse, nessa sexta (22/7), em entrevista exclusiva ao Estado de Minas.
A reboque do crescimento do valor mensal pago aos benefici�rios, o governo de Jair Bolsonaro (PL) deseja zerar a fila de pessoas � espera da ajuda financeira. Nos c�lculos da equipe econ�mica, a mudan�a nas bases do Aux�lio Brasil deve gerar custo de cerca de R$ 26 bilh�es.
Para viabilizar a aprova��o do texto a respeito do tema no Legislativo, a solu��o foi uma Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) para declarar estado de emerg�ncia.
Ao tratar do Aux�lio Brasil, Janones, que ser� oficialmente lan�ado candidato a presidente neste s�bado (23), apontou contradi��es no discurso de Bolsonaro.
"Devemos questionar n�o porque estamos pagando os R$ 600 agora, mas porque n�o pagamos antes e porque n�o vamos pagar a partir de janeiro. E, principalmente, porque Bolsonaro, que me chamava de populista e idiota, e tamb�m a todos que defendiam aumento do aux�lio h� tr�s meses, da noite para o dia, na v�spera da elei��o, concede o aumento",
Impacto fiscal
A PEC Emergencial prev�, ainda, vale-g�s de cozinha, aux�lio a caminhoneiros e taxistas, bem como reposi��o aos estados por perdas relativas ao Imposto sobre Circula��o de Mercadorias e Servi�os (ICMS).O texto contempla, tamb�m, refor�o nos valores destinados a agricultores familiares, extrativistas e pescadores que t�m suas produ��es aliment�cias repassadas a fam�lias de baixa renda.
Janones, contudo, n�o acredita em rombo fiscal por causa da nova vers�o do Aux�lio Brasil.
"Existem fontes mais do que suficientes para a manuten��o desse valor n�o s� at� dezembro, mas depois, inclusive", argumentou. "Se for deixado esse rombo, ser� mais uma das in�meras provas da total incompet�ncia do governo", pontuou.