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Estado de Minas PANDEMIA

Bolsonaro: 'Nunca me vacinei e estou vivo at� hoje'

O presidente Bolsonaro defendeu 'tratamento precoce' sem comprova��o cient�fica para a COVID


27/07/2022 14:40 - atualizado 28/07/2022 10:09


Bolsonaro conversa com médicos
Bolsonaro ironizou a Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da COVID e voltou a defender medicamentos sem comprova��o cient�fica (foto: Redes Sociais/Reprodu��o)
Em uma reuni�o na sede do Conselho Federal de Medicina (CFM) em Bras�lia, a uma plateia com lideran�as m�dicas, o presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu a��es do governo dele em meio � pandemia de COVID-19 que vitimou mais de 677 mil brasileiros.

Durante discurso, Bolsonaro ironizou a Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da COVID e voltou a defender medicamentos sem comprova��o cient�fica, como a cloroquina para tratamento do v�rus.

"Escolhemos ministros sem vi�s pol�tico. Creio que essas a��es ajudaram em muito a gente a passar pela pandemia, com baixas, sim, lamentamos, mas passamos pela pandemia. Gastamos em 2020 R$ 700 bilh�es para atender governadores, prefeitos, nosso sistema de sa�de. E sobrevivemos”.

Bolsonaro repetiu defesa da autonomia dos m�dicos como argumento para uso de cloroquina e ivermectina. "Tive uma experi�ncia muito forte da interfer�ncia pol�tica na autonomia m�dica. O m�dico, no meu entender, tem que fazer de tudo para buscar salvar uma vida. Perante o desconhecido, a autonomia faz parte da atividade dos senhores. Os senhores sabem melhor do que eu que muitos rem�dios s�o descobertos por acaso. At� mesmo o da impot�ncia sexual foi por a�”, alegou. Em mais uma investida negacionista, Bolsonaro disse que nunca se vacinou contra a doen�a e que ainda assim segue vivo at� hoje.

“Compramos vacina para todo mundo, de forma volunt�ria. Nunca exigi passaporte vacinal nem cobrei nada de ningu�m, at� porque eu nunca me vacinei. Entendo que isso � liberdade e democracia. � um direito meu. E estou vivo at� hoje”, alegou.

Ao falar sobre a CPI, Bolsonaro cr�ticiou o senador Omar Aziz (PSD-AM) e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) ao qual se referiu como "Randolfe Fala Fino Rodrigues".

Quando Bolsonaro ironizou os senadores, os m�dicos riram e aplaudiram. J� ao final de toda a fala, aplaudiram, ficaram de p� e houve gritos de “mito”.


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#Bolsonaro #CPI #Covid #CFM" />


"Devemos ter zelo pela pol�tica. Eu podia ter acabado com a CPI da Pandemia rapidamente. Com a emenda do honest�ssimo Omar Aziz e do Ronildo Calheiros, irm�o do honest�ssimo Renan Calheiros, cujo relator era especialista em medicina intergal�ctica o Randolfe 'Fala Fino' Rodrigues. Teve emenda deles permitindo que prefeitos e governadores comprassem vacina em qualquer lugar do mundo sem certifica��o da Anvisa e sem licita��o. Quem ia pagar a conta era eu. Como n�o aceitei isso, da� me acusaram no final de charlatanismo, eu que tomei cloroquina. Com todo respeito, eu estudei. Se foi em fun��o disso ou n�o para mim foi, pode ser que n�o seja, aqui no Brasil foi praticamente proibido falar de tratamento precoce", emendou.

Sem citar nomes, o presidente aproveitou para alfinetar o Judici�rio. “A pandemia foi um exemplo para todos n�s de como devemos ter cada vez mais zelo com a pol�tica. Nossa vida passa pelo Parlamento, pelo Executivo e passa por outro Poder, que est� legislando bastante nesses �ltimos tr�s anos”.

E teceu ataques contra o sistema eleitoral. “Tudo evolui exceto as urnas das se��es eleitorais, elas precisam evoluir. N�o vamos tocar nesse assunto aqui. Mas dizer aos senhores que, modestamente, dou o melhor de mim, ou�o as pessoas, estamos h� 3 anos e meio sem den�ncia de corrup��o a n�o ser da Covaxin que eu n�o comprei e foi arquivada. A gente procura dar o melhor”, justificou.

Aos m�dicos, Bolsonaro tamb�m pregou sobre a ‘liberdade’ ser t�o ou mais importante que a vida. “Com todo respeito, algo t�o importante que a pr�pria vida ou mais importante � a nossa liberdade. N�o adianta estarmos s�os, muito bem”, disse sendo ovacionado.

Ele pediu indiretamente votos de confian�a da categoria nas elei��es de outubro. “Seremos julgados pelo que fizemos aqui na terra bem como por aquilo que poder�amos fazer e n�o fizemos. A omiss�o no meu entender � t�o grave quanto uma a��o mal feita”.

Por fim, lembrou a facada recebida na pr�-campanha e agradeceu por ter tido a vida salva. “Muito obrigada, pelas m�os de voc�s a minha vida ter sido salva. Creio que acima da m�o de voc�s est� a m�o de Deus”, concluiu.


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