
Inicialmente pensado para entregar R$ 400 aos benefici�rios, o programa de transfer�ncia de renda vai vigorar em vers�o ampliada at� o fim deste ano. O presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou a afirmar, inclusive, que uma nova Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) pode viabilizar a continuidade dos pagamentos de R$ 600 em 2023.
"� vi�vel manter esse valor nos pr�ximos anos, mas, como tudo na economia do pa�s, tem de se falar de onde tirar. � preciso priorizar. Essa, no meu entendimento, � uma prioridade. Precisamos priorizar quem est� na condi��o de extrema pobreza e pobreza. S�o pessoas que n�o t�m comida para colocar em casa", afirmou Aro, nessa quinta-feira (4/8), ao podcast de Pol�tica "EM Entrevista".
Para o candidato ao Senado, � poss�vel conseguir espa�o no or�amento federal para a expans�o do aux�lio.
"A m�quina p�blica ainda est� muito inchada. Precisamos enxug�-la mais", pontuou, citando tamb�m a possibilidade de privatiza��o de empresas estatais. "Temos que investir mais nessas pessoas (em situa��o de vulnerabilidade). Estamos investindo, e podemos continuar. Mas, certamente, vamos ter que cortar de outras �reas. Cabe, ao presidente eleito, fazer o discernimento de onde cortar e propor isso ao Congresso", completou.
'Margem para crescer'
Para sustentar a tese de que � poss�vel aplicar mais recursos na assist�ncia social, Aro citou a eleva��o da fatia or�ament�ria destinada aos aux�lios. Segundo ele, o Bolsa Fam�lia gerava desembolso anual de cerca de R$ 35 bilh�es; nas contas do deputado, o Aux�lio Brasil, se fixado em R$ 600, representa gasto de R$ 120 bilh�es a cada 12 meses.
"Os pa�ses desenvolvidos gastam em torno de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) com assist�ncia social. O Brasil n�o gastava nem 0,5%. T�nhamos margem muito grande para crescer na assist�ncia social, e crescemos", falou.
Assista � �ntegra da entrevista com Marcelo Aro: