
Witzel foi afastado do Poder Executivo fluminense em abril do ano passado, acusado de crime de responsabilidade. Sua sa�da aconteceu a reboque de suspeitas de fraude na contrata��o de organiza��es sociais que atuaram na sa�de p�blica do Rio no in�cio da pandemia de COVID-19. Uma das institui��es tinha a incumb�ncia de erguer um hospital de campanha. � �poca do afastamento, Witzel foi declarado ineleg�vel por cinco anos.
Mesmo sem ter recuperado os direitos pol�ticos, o ex-governador conseguiu o aval do PMB para disputar a elei��o. A aposta da legenda e do candidato � que ser� poss�vel reverter, na Justi�a Eleitoral, a decis�o que o impede de concorrer.
Nas redes, Witzel tem apostado em um discurso antissistema. "Existe uma m�fia poderosa no Rio de Janeiro que estamos enfrentando. Est�o fazendo de tudo para impedir nosso retorno N�o podemos permitir que o crime organizado comande nosso futuro", escreveu, h� dois dias, no Instagram.
Ele vai enfrentar, nas urnas, seu ex-vice-governador, Cl�udio Castro, do PL, que assumiu o estado ap�s o impeachment do titular. Castro tem o apoio do presidente Jair Bolsonaro, tamb�m filiado ao PL. Em 2018, a chapa Witzel-Castro foi eleita pelo PSC.
O candidato a vice na chapa de Witzel, Sidclei Bernardo, � o presidente da comiss�o provis�ria do PMB em Minas Gerais. Sidclei, inclusive, comandou a reuni�o que definiu Paulo Trist�o, cabo da Pol�cia Militar, como candidato do partido ao governo mineiro.
Candidatura de Witzel gerou mal-estar no PMB
Antes do ressurgimento de Wilson Witzel na cena pol�tica, o PMB trabalhava para lan�ar o ex-coronel Emir Larangeira como candidato ao governo do Rio de Janeiro.
Durante a conven��o estadual do PMB, por�m, Witzel conseguiu vencer Larangeira por diferen�a apertada e foi confirmado o candidato do partido. O militar reformado, ent�o, pediu para sair.