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Estado de Minas SENADORES

Da CPI da COVID para o palanque eleitoral; veja quem virou candidato

Antes desconhecidos do p�blico geral, membros da Comiss�o Parlamentar da COVID ganharam notoriedade e, agora, disputam novos cargos nas elei��es deste ano


22/08/2022 04:00 - atualizado 13/09/2022 17:06

Montagem: Aziz/Tebet/Rogério/Vieira
Os pol�ticos, que na maioria eram desconhecidos pelo p�blico geral, agora, em 2022, sobem nos palanques das campanhas eleitorais (foto: AGENCIA SENADO)

Omar Aziz, Randolfe Rodrigues, Renan Calheiros, Simone Tebet, Alessandro Vieira, e outros nomes. Durante 90 dias, os membros da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da COVID, que investigou as a��es e omiss�es do governo federal no enfrentamento da pandemia no Brasil, tomaram os notici�rios. Os pol�ticos, que na maioria eram desconhecidos pelo p�blico geral, agora, em 2022, sobem nos palanques das campanhas eleitorais.

Mesmo nascida em ber�o pol�tico, a senadora Simone Tebet (MDB-MT) era desconhecida pela maioria dos brasileiros. Rosto de v�rios memes da CPI, por destrinchar documentos e ganhar o apelido de “craque do jogo”, agora a senadora � candidata ao Planalto e � a respons�vel pela “terceira via” em uma elei��o polarizada entre dois nomes: Jair Bolsonaro (PL) e Luiz In�cio Lula da Silva (PT).

Com o slogan “Com amor e coragem", a senadora, que era l�der da bancada feminina, foi a respons�vel pela inclus�o das mulheres na CPI. Com a ajuda dela, v�rios nomes tamb�m foram revelados, como Eliziane Gama (Cidadania-MA), que chegou a ser cotada para ser vice de Tebet, e Soraya Thronicke (Uni�o-MT), que tamb�m � candidata ao Planalto.

Uma das senadoras mais ativas da bancada governista, Thronicke chamou a aten��o na CPI por nem sempre estar ao lado de Jair Bolsonaro. A senadora chegou a questionar algumas a��es do governo na compra de vacinas e fazer perguntas, �s testemunhas, com o tom de oposi��o. Agora, ela � candidata � presid�ncia da Rep�blica e leva um programa de governo com a digital do ex-ministro Sergio Moro (Uni�o), candidato ao Senado pelo Paran�. O ex-juiz da Opera��o Lava-Jato foi respons�vel por propostas que est�o no cap�tulo “Combate � Corrup��o”, uma das metas da candidata ao Planalto.

Demais membros 

O senador Omar Aziz (PSD-AM) ganhou a vaga como presidente da CPI depois de defender uma dura investiga��o sobre a crise sanit�ria registrada em seu estado. Nome da velha pol�tica, Omar acabou ganhando relev�ncia nas redes sociais pelo sotaque regional e falas duras e cr�ticas ao governo Bolsonaro. Agora, ele � candidato ao Senado novamente e leva como slogan “A for�a do Amazonas”.

Vice-presidente da CPI da COVID, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) n�o concorre a nenhum cargo p�blico porque ainda tem mais quatro anos como senador. Apesar disso, o senador integrou a coordena��o da campanha de Lula � presid�ncia. O convite foi feito pela sua participa��o na Comiss�o, j� que Randolfe tamb�m ganhou relev�ncia nas redes sociais, ponto estrat�gico para a corrida do ex-presidente ao Planalto.
Randolfe, Aziz e Renan
Trio da CPI da COVID chamou aten��o nas redes sociais. Omar Aziz, Randolfe Rodrigues e Ranan Calheiros ficaram 'em alta' com a condu��o da Comiss�o (foto: Roque de S�/Ag�ncia Senado)

Randolfe deixou de ser candidato ao governo do Amap�, cargo tamb�m oferecido depois da CPI, para aceitar o convite de Lula. Apesar disso, o senador chegou a cotar desistir de ser comandante da campanha porque gostaria de presidir outra Comiss�o, desta vez para investigar o Minist�rio da Educa��o do presidente Bolsonaro.

O pol�mico relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), se licenciou para enfrentar o presidente da C�mara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), nas elei��es em Alagoas este ano. Pol�ticos com maior for�a na regi�o, ambos apoiam nomes diferentes para o governo estadual e para o Senado. Renan apoia Paulo Dantas ao governo estadual e Renan Filho ao Senado. Lira, por sua vez, apoia o senador Rodrigo Cunha ao governo e o vereador Davi Davino ao Senado.

No �ltimo dia 17, Renan usou as redes sociais para alfinetar o advers�rio. “Ser� barba, cabelo e bigode”, brincou ao comemorar o resultado do filho em pesquisas eleitorais.

Membros de olho no governo dos estados

O ex-delegado da Pol�cia Federal Alessandro Vieira (PSDB-SE) ganhou destaque na CPI pelos seus questionamentos e por seu estilo de investiga��o. Com grande relev�ncia depois da comiss�o, ele chegou a ser cotado para ser candidato ao Planalto pelo antigo partido, o Cidadania, mas deixou a legenda para ser postulante ao governo do Sergipe pelo PSDB.

Com o nome de urna como delegado Alessandro, o senador registrou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um programa de governo baseado no "Compromisso para o Trabalho em Sergipe", destacando a necessidade da colabora��o da sociedade dos gestores municipais para a sua realiza��o.

Colega de Alessandro na CPI, o senador Rog�rio Carvalho (PT-SE) � rival na corrida eleitoral pelo Sergipe. Com slogan "Sergipe Pode Mais", o petista destacou, no plano de governo, a aplica��o de um desenvolvimento sustent�vel e rejei��o de pr�ticas que n�o mais atendem aos anseios da popula��o.

O documento, de 11 p�ginas, lista objetivos que o candidato pretende alcan�ar, caso seja eleito governador, como a democratiza��o das rela��es sociais, mediante o combate �s desigualdades e � exclus�o social, al�m do controle social das pol�ticas p�blicas atrav�s da participa��o de todos os interessados.

Rio Grande do Sul 

“Rancho Queimado”, Mia Khalifa como m�dica e at� mesmo usando dois �culos ao mesmo tempo, Luiz Carlos Heinze (PP-RS) foi o senador que mais virou “meme” durante a CPI. Apoiador do presidente Bolsonaro e membro ativo da bancada governista, Heinze usou todas as oportunidades para defender as a��es do presidente durante a pandemia.

Candidato ao governo do Rio Grande do Sul, Heinze traz o slogan “Quero mais para o Rio Grande” e registrou um plano de governo com 44 p�ginas, com 194 propostas divididas em onze �reas. Chama aten��o que o documento n�o menciona, em nenhum momento, o nome do ex-governador Eduardo Leite (PSDB) e do presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro, de quem Heinze � pr�ximo.

Rond�nia 

“Isso � uma narrativa!”, bradava o senador Marcos Rog�rio (PL-RO) ao defender Bolsonaro na Comiss�o Parlamentar. O senador, que at� o final da CPI foi o “bra�o direito” de Jair Bolsonaro, � candidato ao governo de Rond�nia.

Com slogan “Um novo governo, um novo tempo”, o bolsonarista, que tamb�m � vice-l�der do governo no Senado,  tem como proposta oficial para os pr�ximos quatro anos executar investimentos em infraestrutura, pesquisa em tecnologia, desburocratiza��o da m�quina e focar em melhorias para sa�de, educa��o e agricultura.

Santa Catarina 

Membro da bancada governista da CPI, o senador Jorginho Mello (PL-SC) � candidato ao governo de Santa Catarina e tem como um dos trunfos para a campanha o apoio de Jair Bolsonaro. O estsado registrou 66% dos votos no atual presidente nas elei��es de 2018 e, por isso, Jorginho tem perspectiva de atrair esses eleitores para a candidatura. O slogan da campanha � “Com Jorginho Mello e Bolsonaro, Santa Catarina avan�a”.

Outros membros 

Otto Alencar (PSD-BA) ser� candidato ao Senado. O m�dico, que chegou a discutir sobre a relev�ncia dos chamados “tratamentos precoces” com outros colegas de profiss�o, tem como slogan “� luta, � trabalho”.

J� Humberto Costa (PT-PE) foi escolhido por Lula para coordenar a campanha no estado de Pernambuco. O senador � ex-ministro da Sa�de e atual presidente da Comiss�o de Direitos Humanos do Senado.



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