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Estado de Minas ELEI��ES 2022

Ciro no Jornal Nacional: confira os principais pontos da sabatina

O candidato � presid�ncia foi entrevistado nessa ter�a-feira (23/8), no principal programa jornal�stico da TV Globo


24/08/2022 04:00 - atualizado 23/08/2022 22:51

Ciro Gomes (PDT)
Ciro Gomes (PDT) foi o segundo sabatinado no "Jornal Nacional", transmitido nessa ter�a-feira (23/8) (foto: Reprodu��o/ TV Globo)
A sabatina do candidato � presid�ncia Ciro Gomes (PDT), no “Jornal Nacional” dessa ter�a-feira (23/8), foi marcada por um tom cordial para discursar aos milh�es de telespectadores atentos. Ele procurou encontrar um meio termo entre os eleitores de Luiz In�cio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), nomes que tomam dianteira nas pesquisas, e ainda pediu “uma oportunidade” para aquelas pessoas que ainda est�o indecisas.

Primeiramente, a jornalista Renata Vasconcellos apontou que Ciro tem adotado termos duros e ofensivos aos seus concorrentes (Lula e Bolsonaro). Ela questionou se esse discurso poderia servir para aumentar a polariza��o do pa�s. O ex-governador do Cear�, ent�o, chegou a citar o f�sico Albert Einstein para se defender. “A ci�ncia da insanidade, dizia o Einstein - maior c�rebro da idade moderna -, � repetir as mesmas coisas esperando resultados diferentes”, disse. 
 

“Estou tentando mostrar ao povo brasileiro que essa polariza��o odienta, que n�o ajudei a construir, pelo contr�rio, eu estava l� em 2018, tentando advertir que as pessoas n�o podiam usar a promessa enganosa do Bolsonaro para repudiar a corrup��o generalizada e o colapso econ�mico grav�ssimo que foram produzidos pelo PT, agora est� tentando reproduzir uma esp�cie de 2018”, alegou o candidato.
 
 

Cr�tica ao PT

 
"(Eu) estava tentando advertir que as pessoas n�o podiam usar a promessa enganosa do Bolsonaro para repudiar a corrup��o generalizada e o colapso econ�mico grav�ssimo que foram produzidos pelo PT", afirmou o candidato ao citar as elei��es de 2018.

Ciro prosseguiu afirmando que est�o tentando repetir o cen�rio das �ltimas elei��es e que � necess�rio "denunciar isso" e que tem "que ser duro". "A corrup��o � um flagelo no Brasil", sintetizou.
 

Cr�tica a Bolsonaro

O candidato tamb�m n�o deixou de criticar o atual presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro. Ciro aproveitou para mencionar a gest�o do atual governo durante a pandemia de COVID-19.

“Eu vi ontem o cidad�o aqui, o senhor presidente da Rep�blica. O Brasil, meu irm�o, tem 3% da popula��o do mundo, e aqui morreram 11 de cada 100 pessoas que morreram no mundo, na pandemia. Qual � a explica��o? Foi o comportamento genocida, que � uma palavra ruim, dura, mas foi o comportamento antici�ncia”, afirmou.

Al�m disso, ele tamb�m apontou que o presidente chegou a negligenciar os imunizantes por uma briga pol�tica com o governador de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB). “Foi o adiamento eterno por politicagem barata com a quest�o das vacinas. Falaram que em janeiro se vacinaram. Vacinou porque o governador de S�o Paulo transformou isso na sua principal ferramenta”, elogiou.
 
 

Vale lembrar que as pol�micas declara��es do presidente durante a pandemia foram discutidas, como a fala de virar um jacar� se tomar a vacina contra a COVID-19. 

Sem corrup��o

O candidato tamb�m apontou que, caso eleito, n�o ter� medo da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI). Ele explicou que n�o tem o que temer neste caso porque n�o rouba e n�o deixaria ningu�m roubar em seu governo. 

De acordo com Ciro, se for eleito presidente, abandonar� a possibilidade de uma reelei��o. Ele opinou que quem assume o comando do pa�s tem o costume de agradar a grupos pol�ticos para conseguir mais quatro anos na cadeira presidencial, mas que com ele n�o seria desta forma.
 
“O que destruiu a governan�a pol�tica brasileira � a reelei��o, o presidente se colocar com medo dos conflitos porque quer agradar todo mundo para fazer a reelei��o. O presidente se vende a esses grupos picaretas da pol�tica brasileira, de pouco escr�pulo republicano, porque tem medo de CPI e quer se reeleger”, afirmou.

Ele continuou: “Eu tenho outra rela��o com a quest�o moral. Eu me garanto, n�o sou corrupto e resolvi fazer uma vida republicana. Ent�o n�o tenho medo de CPI, pelo contr�rio, no meu governo vai me ajudar porque se eu n�o roubo, n�o vou deixar ningu�m roubar. Quem denunciar corrup��o no meu governo estar� cooperando comigo”.

Por fim, se justificou: “Eu abrindo m�o da reelei��o, vou cuidar s� de fazer a reforma que o pa�s precisa.”
 
 

Lei Antigan�ncia

Nos minutos finais da sabatina Ciro chegou a apresentar uma proposta que definiu como “pol�mica”. O candidato � presid�ncia lan�ou a ideia de uma “Lei Antigan�ncia”, em que as pessoas poderiam pagar at�, no m�ximo, o dobro da d�vida que, assim, seria quitada.

Durante o programa, o ex-governador do Cear� explicou do que se trata a lei que prop�e: “Quero colocar uma lei em vigor no Brasil, que eu conhe�o na Inglaterra. Todo mundo do cr�dito pessoal, cart�o de cr�dito, cheque especial etc, ao pagar duas vezes a d�vida que tem, fica quitado por lei. Isso � uma pol�mica, estou apresentando ao Jornal Nacional”.
 
 

O candidato � presid�ncia nas elei��es deste ano tamb�m fez um discurso com o intuito de captar eleitores de Lula e Bolsonaro, al�m daqueles que ainda n�o se decidiram em quem votar. “Me ajude, me d� a oportunidade de mudar o Brasil, � o que lhe pe�o. A ci�ncia de errar � repetir as mesmas coisas do passado e imaginar que vai ter resultado diferente. N�o vai! Me ajude a livrar o Brasil dessa bola de chumbo do passado, vamos nos esperan�ar de novo”, disse.

“Voc� que vota no Bolsonaro porque n�o quer o Lula de volta, me d� uma chance. Voc� que vota no Lula porque n�o quer mais o Bolsonaro, h� um pa�s para governar, me d� uma oportunidade. E voc�, indeciso, sabe quantos s�o voc�s? Mais da metade da popula��o, est� na m�o de voc�s mudar o Brasil”, concluiu.

Ciro Gomes foi o segundo sabatinado para as elei��es presidenciais no principal notici�rio da TV Globo. Na �ltima segunda-feira (22/8), o presidente Jair Bolsonaro abriu a s�rie de entrevistas.

Os pr�ximos entrevistados ser�o Luiz In�cio Lula da Silva (PT), nesta quinta-feira (25/8), e encerra com Simone Tebet (MDB), na sexta (26/8).


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