Bolsonaro vai � sabatina e admite: 'N�o respondi nada, mas enrolei'

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou abertamente nesta ter�a-feira (30/8) que "n�o respondeu nada" ao ser questionado sobre poss�veis medidas que ele poderia tomar para facilitar o acesso ao cr�dito no Brasil.



O questionamento foi feito durante uma sabatina com empres�rios dos setores de com�rcio e servi�os. O encontro tamb�m contou com a participa��o dos presidenci�veis Ciro Gomes (PDT) e Soraya Thronicke (Uni�o Brasil).

“Chamaria o Fausto do Banco do Brasil e a Dani da Caixa Econ�mica para responder essa pergunta. O cr�dito… existe. O pre�o da contrata��o voc�s t�m que decidir. Eu n�o posso avan�ar nisso sem conversar com eles. Como eu j� disse, qualquer resposta minha pode ter um outro recado para o mercado a� fora. Se voc�s trouxerem para mim as necessidades, eu passo para a Dani e para o Fausto e vamos buscar solu��es. O cr�dito hoje est� caro, n�? O ideal � que a gente n�o precise dele, mas a gente n�o pode deixar de atender a quem por ventura necessite", respondeu

"N�o respondi nada, mas pelo menos eu enrolei de forma bastante r�pida”, complementou.

Pouco depois, pediu um minuto para fazer um mea-culpa e disse que, quando as pessoas perguntam o que ele pode fazer por alguma pauta, ele "j� deveria estar fazendo".

Alexandre de Moraes

Outra pauta da sabatina foi a simplifica��o tribut�ria. Os participantes perguntaram ao presidente quais s�o seus planos nesta seara. Bolsonaro respondeu que editou decreto de redu��o do IPI e aproveitou a deixa para alfinetar o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. " Meu amigo Alexandre de Moraes resolveu n�o dar uma canetada contra o decreto", ironizou. 

Ambiente de neg�cios

As medidas em prol da melhoria do ambiente de neg�cios do Brasil tamb�m foram abordadas na discuss�o. Bolsonaro mencionou a redu��o de tributos sobre jet-skis e veleiros, alegando que iniciativa estimula o turismo. 

O mandat�rio encerrou a sabatina dizendo que a presid�ncia "n�o � um jogo de futebol, mas eu sou o t�cnico e quem entra em campo s�o os 23 ministros. Qualquer problema, eu falo com eles. Por isso que eles foram escolhidos. (...) O ideal � estar aqui com meus ministros para cada um explicar sua �rea, mas estou aqui � disposi��o”, concluiu.