
O Podemos respondeu �s declara��es de Moro alegando que o ex-juiz da Opera��o Lava Jato usou dinheiro p�blico para beneficiar um amigo e aliado, dono de uma consultoria jur�dica. Segundo o Estad�o, o partido amea�a pedir a restitui��o de valores na Justi�a.
Ainda de acordo com o partido, Moro exigia que o Fundo Partid�rio fosse usado para pagar personal stylist, alfaiataria, roupas, sapatos e �culos de grife, entre outros itens.
O candidato contesta as acusa��es do Podemos: “� uma clara pr�tica da velha pol�tica. Cortina de fuma�a para esconder o principal: os ind�cios de corrup��o e lavagem de dinheiro envolvendo a alta c�pula do Podemos, encontrados e formalizados no relat�rio de auditoria que foi revelado pela revista Veja. A falta da tomada de qualquer provid�ncia pelos dirigentes e o fim prematuro da auditoria determinaram a minha sa�da do partido”, alegou Moro.
O Podemos rebate as acusa��es do ex-juiz. De acordo com o partido, Luis Felipe Cunha, primeiro-suplente ao Senado na chapa de Moro, recebeu R$ 60 mil para colaborar na elabora��o do programa de governo de Moro para a disputa � Presid�ncia da Rep�blica, mas, segundo a legenda, Cunha nunca prestou o servi�o e ainda tentou outras formas de receber dinheiro do Fundo Partid�rio.
“A despeito de todo e qualquer pedido, o Podemos jamais aceitou pagar qualquer despesa pessoal do senhor S�rgio Moro. Al�m disso, n�o admite a manuten��o de contratos que n�o tenham comprova��o de execu��o. A n�o entrega de relat�rios de presta��o de servi�os foi a raz�o da suspens�o de pagamentos � consultoria do Bella Ciao, cujo s�cio � Luis Felipe Cunha, indicado pelo senhor S�rgio Moro como seu assessor direto”, disse o Podemos, em nota.
Integrantes do partido informaram ao Estad�o que Moro e Cunha pediam R$ 70 milh�es para a candidatura e campanha do e-juiz como candidato a presidente. "Ali�s, a decis�o de filia��o de Moro ao Podemos come�ou no estilo 'proposta indecente', uma vez que pedido era que o partido custeasse um sal�rio de R$ 40 mil - remunera��o de ministro do STF - e pelo prazo de quatro anos, a pretexto de lhe garantir seguran�a familiar e o luxo ao qual est� habituado, caso o projeto eleitoral naufragasse", afirmou o Podemos.
Moro nega que tenha pedido ou recebido desembolso, mas admite que a empresa do aliado recebeu recursos do Podemos. "Bella Ciao [empresa de consultoria de Cunha] foi a consultoria que auxiliou o partido na formula��o do plano de governo, tendo recebido parcialmente pelos servi�os prestados", afirmou.
Cunha disse que sua empresa foi contratada pela Funda��o Podemos para "elaborar um projeto de melhorias para o Pa�s, visando subsidiar uma poss�vel candidatura presidencial", mas que o partido ainda est� devendo pelos servi�os prestados.
"O trabalho vinha sendo desenvolvido regularmente com a previs�o de pagamentos mensais. Entretanto, somente as duas primeiras parcelas referentes � presta��o do servi�o foram efetivamente quitadas", alegou.
Elei��es para Senado
Com a candidatura ao Senado, Moro disputa a vaga com o atual senador �lvaro Dias, do Podemos, considerado um dos "padrinhos" do ex-juiz, e que busca a reelei��o.
*Estagi�rio sob supervis�o da subeditora Jociane Morais
*Estagi�rio sob supervis�o da subeditora Jociane Morais